Classe Operária vai às portas das fábricas no Curado (PE)

 A mobilização prossegue nesta quinta-feira (17) com a distribuição de 1.000 exemplares do jornal entre funcionários das empresas: TCA, que atua na área de tecnologia em componentes automotivos, e Kronorte, de implementos rodoviários, ambas localizadas no município de Jaboatão dos Guararapes, e Fundição Simisa, da área de metalurgia, localizada no município do Cabo de Santo Agostinho. Os municípios integram a Região Metropolitana do Recife.

“A proposta é distribuir o jornal prioritariamente nas áreas de estruturação do partido, nas áreas onde pretendemos ampliar a nossa influência” explica Inamara Mélo, secretária de Comunicação do Comitê Municipal do partido no Recife, lembrando que a “Classe” apesar de circular há 83 anos e de hoje concorrer com as modernas mídias digitais e redes sociais, mantêm-se atual e necessária como instrumento de divulgação do ideário socialista, especialmente junto à classe trabalhadora.

Além disso, destaca a secretária de Comunicação do CM/Recife, o reforço na distribuição do jornal busca também reacender o interesse da militância pela “Classe Operária”, conscientizando-a do importante papel desempenhado pela publicação tanto para a formação político-ideológica, quanto para a atualização dessa militância no que se refere às idéias defendidas pelo PCdoB visando à construção de um Brasil cada vez mais soberano, democrático e socialmente justo.

Classe no metrô

A programação de divulgação da “Classe Operária” junto aos trabalhadores e trabalhadores e ao público em geral teve início no dia 10 de dezembro, na estação central do metrô do Recife. A distribuição do informativo ocorreu no final da tarde, horário de grande fluxo de passageiros, com a participação de militantes e dirigentes do partido.
Apesar de se declarar sem interesse por política, a atendente Ângela Cristina, disse que a iniciativa do partido de levar o jornal até a população “é importante, porque pode fazer com que pessoas, como eu, que não se interessam por política mudem de idéia e passem a se interessar pelo assunto”.

A opinião é compartilhada pela amiga de Ângela, Gabriela Guimarães, saladeira, moradora do bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, e usuária do metrô. “Não conhecia o jornal, mas acho que é bom que o trabalhador possa conhecer novas idéias. Vou levar pra casa”, disse folheando a “Classe Operária”.

Demonstrando um bom nível de consciência política, o tatuador João Batista, fez duras críticas aos políticos, desde o presidente general Ernesto Gisel até FHC, passando pelos ex-presidentes José Sarney, Collor de Melo e Itamar Franco. “Aquele FHC não fazia nada, só fazia viajar e quando se falava em povo ele corria, ele defendia e apoiava as “fuleiragens” lá de Brasília não é”? Para ele, só o presidente Lula “tomou uma atitude e fez alguma coisa. “Mas vai fazer o quê depois de sofrer não sei quantos anos de repressão?”, questionou.

Na avaliação de José Audísio Costa, dirigente do PCdoB, que participou da atividade no Metrô do Recife, “esse é um momento importante em que o partido trás seu jornal, suas idéias, diretamente para a classe trabalhadora – pois quem vem aqui para o Metrorec são os trabalhadores -, onde constam os elementos fundamentais da prática do partido visando à transformação da sociedade brasileira em uma sociedade socialista. É uma tarefa partidária extremamente importante nesse processo, que para avançar precisa da consciência dos trabalhadores sobre a importância de seu papel nessa transformação que levará à construção de uma nova Nação brasileira”.

Fonte: Blog do Luciano Siqueira