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Greve geral paralisa a Grécia contra mais planos neoliberais

Milhares de trabalhadores gregos participaram nesta quinta-feira (17) de uma greve geral apoiada pelos sindicatos comunistas e da Syriza, a União da Esquerda Radical grega, em protesto contra os planos de anunciados pelo governo para tirar o país do abismo financeiro.

Cerca de 4.000 assalariados e funcionários dos sindicatos da educação secundária (OLME) marcharam de maneira pacífica pelo centro de Atenas para protestar contra o programa.

A Frente de Luta Sindical (PAME), ligada ao Partido Comunista (KKE), e a União da Esquerda Radical SYRIZA apoiaram a convocação pelos trabalhadores de uma greve geral em todo o país.

Os sindicatos independentes da educação secundária e a União de Jornalistas de Atenas (ESYEA) se uniram ao movimento social. Além de suspender os noticiosos, os serviços da agência nacional de notícias Ana também foram afetados.

Mais de 60 manifestações estão previstas nas principais cidades do país para este primeiro teste para os socialistas, no poder desde 4 de outubro e confrontados com uma crise financeira sem precedentes.

A ADEDY (200 mil membros), central sindical do funcionalismo público e ligada ao partido no poder, o Pasok, não quis aderir ao protesto, mas prometeu estudar se participará depois das festas do final do ano.

Com agências