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Deputados cubanos analisarão trabalho de Grupos Parlamentares

Os deputados da Assembleia Nacional do Poder Popular cubana realizarão nesta sexta-feira (18) uma revisão no desenvolvimento do trabalho realizado durante este ano pelos Grupos Parlamentares de Amizade com outros países.

Esses trabalhos fazem parte dos trabalhos prévios ao Período Ordinário de Sessões do órgão legislativo e traçam, ademais, um plano de ação para 2010.

Os grupos constituem uma das ferramentas importantes da Assembleia para o estabelecimento e consolidação dos vínculos com outros parlamentos do mundo e com motivo do intercâmbio de experiências mutuamente beneficiosas.

Os deputados trabalharão divididos em seis grupos de acordo com as regiões correspondentes que contam com este tipo de acordos com outros Congressos.

Por outra lado, a jornada anterior teve como centro a sessão da Comissão de Relações Internacionais dedicada a debater as ações desenvolvidas até agora na luta pela libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos.

Em sua intervenção, o presidente da Assembleia Nacional, Ricardo Alarcón, apontou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, precisa agora de pretextos para se negar a abrir as portas dos cárceres àqueles que foram condenados injustamente.

Assinalou que, embora demagogicamente nos Estados Unidos se peça ao presidente que espere a finalização de um processo nos tribunais, isso já não é válido neste caso.

Obama não tem de esperar nada, pois com a nova sentença ditada a Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino, tudo que se refere a passos legais já terminou, explicou.

Enquanto isso, quanto a Gerardo Hernández e René González, os outros dois prisioneiros, o assunto está fechado desde o verão do ano passado, acrescentou.

Alarcón observou que, a partir deste momento, se trata de uma batalha política pela falta de pretextos para desculpar Obama de cumprir seu dever de libertar os cinco cubanos encarcerados injustamente.

O mais interessante do recente processo foi que o governo estadunidense, através da procuradoria, repetiu em várias ocasiões, publicamente, para as atas, que estava sentindo a pressão da solidariedade internacional e por isso considerava necessário lhes impor sentenças mais baixas, afirmou.

Isso está indicando qual é o caminho a seguir, intensificar a solidariedade, pois se demonstrou e os Estados Unidos reconheceram que foi necessário ceder ou suportar a pressão internacional, afirmou Alarcón.

Se somos capazes de multiplicá-la e de levar ao conhecimento de mais pessoas nos Estados Unidos a solidariedade que obrigou ao governo a aparentar flexibilidade, chegaríamos à vitória, concluiu.

Fonte: Prensa Latina