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Educação profissional promove inclusão de deficientes

Levantamento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação aponta a inclusão, no Brasil, de 1,5 mil estudantes com deficiência em cursos profissionalizantes e tecnológicos oferecidos pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (TecNep) tem o propósito de aumentar esse índice.

"Com 108 núcleos de apoio às pessoas com deficiência, a inclusão dessa clientela e a aceitação da mesma por parte da comunidade escolar tem sido maior", explica Franclin Costa do Nascimento, coordenador do programa na Setec.

Além disso, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Amazonas, Pernambuco, Piauí e Bahia desenvolvem projetos-piloto do curso de tecnologia em comunicação e tecnologia assistiva e do curso técnico de órteses e próteses. Este ano, foram formados 179 alunos no curso de educação profissional tecnológica inclusiva — especialização lato sensu a distância.

O TecNep tem sete centros de referência para o atendimento aos estudantes com deficiência. No instituto federal de Santa Catarina, o espaço especializado atende alunos surdos. A rede federal ainda conta com centros de equoterapia em Barbacena (MG), Ceres e Rio Verde (GO), Iguatu (CE) e Concórdia (SC). O instituto federal do Rio Grande do Sul é especializado no desenvolvimento de tecnologias assistivas.

O campus de Bento Gonçalves do instituto federal do Rio Grande do Sul cria páginas eletrônicas acessíveis a pessoas com deficiência visual e rótulos em braile para identificação de vinhos e sucos. Lá também foi elaborado um protótipo de habitação universal — casa adaptada para deficientes visuais, cadeirantes e surdos.

O campus de Iguatu do instituto federal do Ceará e a unidade de ensino descentralizada de Divinópolis do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) desenvolvem projetos para produção de roupas adaptadas. Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) são construídos elevadores de baixo custo para transporte de deficientes.

Fonte: Agência Brasil