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Iphan lamenta calamidade em São Luiz do Paraitinga

Nesta segunda-feira (5), técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) do estado de São Paulo, estiveram na cidade de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, para, juntos, fazer uma primeira avaliação sobre a situação do município, castigado pelas chuvas.

Patrimônio cultural - Folha On Line

O presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, lamenta o ocorrido, ressaltando que "é uma perda lastimável para o patrimônio histórico de São Paulo e do Brasil". Ele já esteve em contato com o secretário de Cultura do estado, João Sayad, e colocou toda a estrutura do Iphan a disposição do governo estadual.

O presidente do Iphan explicou que os técnicos farão, de imediato, um levantamento das condições das estruturas que resistiram às águas para consolidá-las e dar início a um diagnóstico detalhado da situação. Esse trabalho será base para que o Iphan e o Condephaat possam montar as estratégias de recuperação do Centro Histórico.

A cidade de São Luiz do Paraitinga, destino turístico a 182 km de São Paulo, teve quase 80% dos imóveis tombados pelo Condephaat, incluindo duas igrejas, a matriz de São Luiz de Tolosa e a capela das Mercês, destruído pelas chuvas deste final de semana.

O centro histórico é preservado oficialmente desde 1982. E estava em processo de tombamento também pelo Iphan, na esfera federal. A maior parte das construções tinha fundações feitas de barro, característica dos imóveis construídos durante o século 19 e início do 20. Por isso, as estruturas não aguentaram a enxurrada. A igreja matriz de São Luiz de Tolosa, que ruiu no sábado, era do início do século 20.

Com informações do Iphan