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PMDB e PT negociam chapa única na disputa do Distrito Federal

Está em curso um movimento político para unir no Distrito Federal os mesmos partidos que irão apoiar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, na disputa pela Presidência da República. Já estão avançadas, inclusive, as negociações para a criação de uma dobradinha entre Agnelo Queiroz (PT) e Tadeu Filippelli (PMDB), como candidatos a governador e vice nas próximas eleições.

A mesma aliança abarcaria PDT, PSB, PCdoB e, possivelmente, o PR. Ainda faltam muitos ajustes para viabilizar a chapa que deverá polarizar a eleição com o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), mas as chances de sucesso são grandes.

Mesmo antes da crise institucional provocada pelas denúncias de corrupção da Operação Caixa de Pandora, da Polpicia federal, Filippelli vinha conversando com Agnelo e com o deputado Geraldo Magela (PT) sobre uma possível aliança.

Presidente regional do PMDB, Filippelli tinha expectativa de se unir aos petistas, caso seus planos de ser o vice do governador José Roberto Arruda naufragassem. Em conversas reservadas, diz que o anúncio do DEM o deixa livre para começar a tratar mais abertamente das negociações com o PT.

A aliança interessa ao PT pela estrutura do PMDB, a maior legenda do país, e principalmente pelo tempo de televisão que uma composição como essa pode agregar à estratégia de marketing de Agnelo Queiroz.

Um dos entraves para a aliança PT-PMDB é a resistência de correntes petistas. Direta ou indiretamente, o PMDB foi atingido pelas denúncias de corrupção da Operação Caixa de Pandora. Os três deputados distritais do partido, Benício Tavares, Eurides Brito e Rôney Nemer, são alvos de representação por quebra de decoro parlamentar, acusados de envolvimento nos casos de corrupção investigados pela Polícia Federal (PF).

Fonte: Correio Brasiliense