Médicos de Maracanaú rejeitam proposta do PCCS

Eles consideraram que o valor do vencimento básico, em torno de R$ 3 mil (inicial), já contando com as vantagens e gratificações, não atende aos anseios da categoria, que vem sofrendo há muitos anos com salários defasados.

De acordo com a proposta, apresentada pelo secretário de Recursos Humanos, José Aldir Cavalcante e pelo Dr. João Matos, o PCCS dos médicos de Maracanaú prevê uma evolução na carreira com base na avaliação de desempenho, com a ascensão se dando de forma progressiva e sistemática, com promoção a cada três anos. O plano é divido em quatro classes. Para a classe inicial, por exemplo, com o profissional tendo apenas especialização, ele passa a receber um VB de R$ 2.020,00, mais gratificação de titulação e de plantão, além de um prêmio ficando, no final, com um salário base de R$ 3.163,00.

Segundo o diretor do hospital de Maracanaú, Dr. João Borges, por conta dos baixos salários, há uma carência muito grande de médicos no município e muitos estão querendo pedir demissão. Ele considera o plano um avanço, mas acredita que os valores apresentados ainda são muito baixos. O secretário de Recursos Humanos, José Aldir, justificou os valores dizendo que foram muitos anos de defasagem salarial e a prefeitura não tem recursos para recuperar tudo que foi deixado de receber em mais de oito anos. Ele disse também que caiu a arrecadação do FPM e que é preciso atender a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Contraproposta

Já o presidente do SIMEC, José Maria Pontes, afirmou não ter gostado do plano e defendeu a apresentação de uma contraproposta, prevendo o valor do vencimento base mais alto e menos gratificações (apenas titulação acadêmica, insalubridade e plantão). Essa proposta está sendo elaborada para ser apresentada no dia 19 de janeiro, data prevista para a nova assembleia dos médicos.

Fonte: Assessoria de Imprensa do SIMEC