Carlos Gomes: Quais os cenários do RN a partir de 2011?

Temos nos debruçado um pouco sobre a política brasileira…e mais particularmente sobre a política potiguar…temos visitado as regiões do estado e nos concentrado mais na região agreste…

O que encontramos, na grande maioria dos municípios é, ainda, apesar dos avanços alcançados no atual governo Wilma, atrasos nos modos de vida das populações…posturas equivocadas na educação, na saúde pública, nos comportamentos de um modo geral…O que tem faltado aos governos? Trabalho em Times, com pessoas mais capacitadas, agindo com mais simplicidade e mais humildade, no trato com os planos estratégicos os quais devem ser elaborados com o envolvimento da sociedade…a população precisa ser ouvida…

Mas, ao nos depararmos sobre a realidade política no RN, observamos que efetivamente o estado começou a sofrer grandes transformações nos cenários político e econômico, a partir da década de 60…a cotonicultura e a pecuária principais atividades econômicas desenvolvidas no Rio Grande do Norte, eram a base de apoio às oligarquias do estado. No entanto, essas atividades passaram a sofrer constantes quedas na sua produção. O algodão mocó principal produto na renda do sertanejo norte-rio-grandense, já não conseguia “sobreviver” a tantos problemas econômicos e sociais que assolavam o Nordeste brasileiro. O alto custo e a falta de uma política de assistência aos produtores do algodão mocó, acabou causando a indisponibilidade dos trabalhadores rurais, gerando assim o desemprego do homem do campo. Dessa forma, a zona rural começava a se descapitalizar sem que a elite política do estado, se preocupasse em tomar medidas políticas urgentes e enérgicas de combate aos efeitos causados pelo descaso dos governos anteriores…

O Rio Grande do Norte passava, na década de 60, por uma série de crises políticas, agravada pelo conflito entre aluizistas e dinartistas que brigavam pelo poder político do estado. As várias crises políticas vividas pelo Rio Grande do Norte, refletiram e deixaram profundas marcas no estado. As dificuldades econômicas e sociais levaram a imigração dos norte-rio-grandenses e, em especial do povo seridoense a estados do Sul do Brasil, à procura de melhores condições de vida…

É interessante ressaltar que em meio a tantas crises políticas, os grupos de poder no estado se revezavam para continuar à frente da política governamental sem maiores transformações ou efeitos sociais no cenário do Rio Grande do Norte…

E diversos políticos e grupos políticos apareceram no estado, por força das próprias necessidades regionais, sendo a polaridade Alves Maia a mais conhecida no cenário nacional…

Mas não encontramos avanços sociais ligadas diretamente às populações…os interesses imediatistas ainda predominaram e predominam em grande parte dos municípios e dos políticos potiguares…

Mas apareceu um Alves que foi ousado, enfrentou os próprios Alves, revolucionou o atendimento ao povo, através das ‘Centrais dos Cidadãos’ e foi um excepcional gestor à frente da capital potiguar, tendo o cuidado de colocar em cargos essenciais ao progresso da cidade pessoas com qualificação e formação, chegando, em alguns momentos, a ter pequenos embates, que depois foram compreendidos, pela sua líder maior, a governadora Wilma de Faria…

Esse Alves é Carlos Eduardo Alves, filho do ex-prefeito e maior prefeito que Parnamirim, cidade ‘Trampolim da Vitória’, já teve em todos os tempos, Agnelo Alves…Carlos Eduardo foi também, pela postura, pela quantidade de obras na educação e outras secretarias, pela ousadia, o maior prefeito que Natal já teve em todos os tempos…Carlos Eduardo saiu da mesmice, inovou e continua inovando na política potiguar…e está bem ligado aos partidos políticos mais avançados, como o PC do B e o PT, além de setores avançados do PMDB, sendo atualmente o presidente estadual do PDT, tendo passado pela presidência municipal do PSB…

E diante do que analisamos, temos, no RN, três candidatos…dois ligados à base política do presidente Lula e da governadora Wilma…Carlos Eduardo, do PDT…e Iberê Ferreira, do PSB, atual vice governador, que assumirá o governo em abril próximo…a outra candidata é a ex-prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, que anda desgastada com um processo no STF(Supremo Tribunal Federal) e com o seu próprio partido, o Democratas…

E diante dessas candidaturas quais os cenários que temos para o RN, a partir de 2011? O que será melhor para que o seu povo possa receber, por parte do poder público, os benefícios que tragam avanços, em todos os setores? É bom que o eleitor se debruce sobre estes cenários, faça suas reflexões e busque o seu próprio fortalecimento…que o candidato a ser eleito seja ligado à base de Lula, o maior presidente que este país já teve em todos os tempos…e se for da base de Lula, que seja efetivamente ligado aos ideais avançados, em relação ao progresso planetário, ou seja, que saiba se utilizar da verdadeira justiça concreta, dando a César o que é de César e a Deus o que é de Deus…

Ligado ao Carlos Eduardo tem também um excepcional candidato ao senado, pelo PC do B, o jornalista Sávio Hackradt, que faz realmente a diferença…e se fizer dobradinha com Wilma de Faria, o estado estará muito servido no senado federal…

Portanto, prezados leitores, analisem estes cenários e verifiquem que o RN muito poderá avançar, dar continuidade ao que vem sendo feito pelos governos federal e estadual…e otimizar as áreas em que pouco foi realizado…façam a parte de vocês…e recebam em serviços o que tanto falta aos municípios do estado, em todas as regiões!!!

 

Carlos Gomes
Presidente do Comitê Municipal de Tibau do Sul