Ausência de vereadores agrava relação com professores em Salvador

Mais de 150 professores da rede municipal compareceram, nesta segunda-feira (01/03), à Câmara Municipal de Salvador para pressionar pela votação do projeto de lei que cria o plano de saúde da categoria. Mas a mobilização dos professores, que estão parados há 20 dias, não contagiou a maioria dos vereadores, já que apenas onze, dos 41 que compõem a Casa, compareceram ao plenário. Com as ausências, a sessão não foi instaurada e o projeto não pode ser votado, o que gerou muitos protestos.

O projeto de lei foi enviado pelo Poder Executivo na última sexta-feira (26/02) e havia grande expectativa para que começasse a ser discutido hoje, já que ele é o principal motivo da paralisação. “Essa situação desqualifica a Câmara, já que a categoria veio pedir o apoio dos vereadores para essa causa, que é mais do que justa, e maioria deles simplesmente não compareceu”, afirmou a vereadora Olívia Santana (PCdoB). A vereadora também lembrou que a manobra para que o projeto não fosse apreciado foi realizada pelos vereadores da base do prefeito João Henrique, devido ao fato de que, dos onze vereadores presentes, oito eram da oposição.

Comissão de Educação

Mesmo sem a realização da sessão nesta segunda-feira, algumas medidas foram adotadas no intuito de acelerar o processo de votação do projeto. A Comissão de Educação, que é presidida por Olívia Santana, se reuniu e decidiu unir esforços para que a votação ocorra em regime de urgência. “Apesar das dificuldades, acredito que nós conseguiremos a aprovação, porque a situação não pode continuar como está. E não mediremos esforços para isso”, destacou a vereadora.

Fonte: Ascom/gabinte da vereadora Olívia Santana