Sem categoria

Governo promete investigar massacre na Nigéria

O presidente interino da Nigéria, Goodluck Jonathan, deu ordens nesta terça-feira (9) para se investigar o massacre da mais de 500 pessoas, principalmente mulheres e crianças, cometido no último domingo nos arredores da cidade de Jos, Estado de Plateau.

Jonathan solicitou às forças de segurança que tomem medidas para que tais acontecimentos não se repitam, de acordo com o porta-voz presidencial Ima Niboro, citado por meios de comunicação locais.

O massacre comoveu Estados e organizações na África e em outros continentes, sendo citado em pronunciamentos pelo Vaticano, França, Estados Unidos e Reino Unido.

Googluck Jonathan substitui na presidência o conselheiro de Segurança Nacional, o general da reserva Sarko Mukhtar, que já havia sucedido a outro, Aliyu Gusua.

O presidente interino se reuniu em Abuja, a capital federal, com os responsáveis dos Serviços de Segurança, para planejar as medidas que tomarão contra os autores do massacre, que seriam pastores muçulmanos fulani.

O último relatório indicou que as vítimas chegam a 416 pessoas, já sepultadas em Dogon Na Hauwa, e em Zot, informou nesta terça-feira o diário Punch.

O enterro foi realizado em três covas comuns e vários milhares de jovens juraram que se vingarão dos assassinos dos membros de sua comunidade.

Embora boatos tenham ampliado o número de mortos para além de 600, policiais procuram cadáveres ainda nas aldeias de Dogo Na Hauwa, Ratsat e Zot.

O comando de policiamento do Estado de Plateau anunciou que 93 indivíduos, da etnia Fulani, foram detidos em seguida aos ataques.

Incidentes desse tipo fizeram desde 2001 milhares de vítimas e, em muitos casos, estão vinculados à posse de terra arável.

Com informações da Prensa Latina