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Economia alemã continuará sentindo efeitos da crise em 2010

A economia da Alemanha, a maior da Europa, também sentirá neste ano os efeitos da recessão, segundo consideraram analistas. O Instituto Econômico Alemão IWH estimou que o país ter á um crescimento menor que prognosticado para 2010.

O IWH acrescentou que o crescimento será de 1,8%, cifra também mantida em 2011, e apontou que o consumo privado se comportará em baixa.

Por sua vez, o grupo de exportadores BGA indicou que as exportações, principal motor da economia do país, só devem voltar aos níveis prévios à recessão em 2013.

O BGA calculou que as remessas para o exterior crescerão em 2010 cerca de 9%, sobretudo devido ao aumento da demanda da China, Brasil e Estados Unidos.

Fontes oficiais também afirmaram que a produção industrial registrou em janeiro um retrocesso inter-anual de 2%, devido ao impacto da recessão.

Em termos mensais, a produção avançou 0,6%, marca inferior àquela prognosticada pelos analistas, "devido ao retrocesso no setor da construção", explicaram.

O ministro federal de Economia, Rainer Brüderle, também expressou que a recuperação será lenta e difícil.

Brüderle reiterou que se passarão dois ou três anos antes que seu país registre os números anteriores à conjuntura atual.

Diante da situação existente, a confiança dos investidores alemães caiu em março pelo sexto mês consecutivo, devido à recessão, segundo o Centro de Investigação Econômica Européia.

O índice retrocedeu 0,6% até os 44,5 pontos, enquanto a avaliação dos investidores sobre a situação atual registrou um ligeiro avanço, o que evidencia a instabilidade da recuperação.

Fonte: Prensa Latina