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Honduras: milhares nas ruas contra repressão e neoliberalismo 

 Milhares de pessoas marcharam em Tegucigalpa, capital de Honduras, na última quinta, 25 de março, para exigir o fim da repressão e protestar contra a aplicação de políticas neoliberais que afetam os mais pobres, de acordo com informações da Agência Prensa Latina.

A manifestação foi convocada pela Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), uma ampla aliança de forças sociais e políticas progressistas, surgida horas depois do golpe militar, em 28 de junho passado.

 Os manifestantes partiram da Universidade Pedagógica Nacional e, depois de percorrerem várias avenidas da capital, fizeram um ato frente à Universidade Nacional Autônoma (UNAH).

Esta casa de estudos se encontra ocupada pelos trabalhadores desde 23 de fevereiro passado, quando inciaram uma greve pleiteando a assinatura de um novo contrato coletivo, que inclui aumentos salariais. O coordenador-geral da Frente, Juan Barahona, exigiu a libertação dos 15 líderes do sindicato universitário, detidos em 25 de março, acusados de sedição e usurpação de funções.

Barahona quer o fim dos planos de privatização da UNAH, das empresas estatais e de outras entidades, que estão sendo realizadas com o objetivo de derrogar as conquistas sociais e continuar a entrega dos recursos naturais do país.

Ratificou também a solidariedade da Frente com os camponeses que lutam pela terra e no particular com os de Valle de Aguán, ao norte da nação, vítimas de ataques de sicários contratados pelos latifundiários.

O dirigente magistral Eulogio Chávez condenou a onda repressiva contra os opositores, cuja vítima mais recente, o professor José Manuel Flores, foi assassinado por homens encapuzados, terça-feira, 23 de março. 

Fonte: Granma internacional