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Espectro da moratória grega ainda ronda a Europa e derruba bolsas

As bolsas europeias fecharam em baixa nesta quinta-feira, pressionadas principalmente pelo setor bancário. Os investidores voltaram a se preocupar com uma possível moratória da Grécia. Embora as autoridades da União Europeia manifestem apoio e confiança nos pacotes econômicos do governo Papandreou, as contas a pagar estão bem além da capacidade econômica do país e não vão fechar sem refinanciamento externo.

O FTSE 100, índice da Bolsa de Londres, recuou 0,86%, para 5.713 pontos. O CAC 40, de Paris, perdeu 1,20%, para 3.978 pontos, enquanto o alemão DAX caiu 0,81%, para 6.172 pontos.

Apreensão

O mercado europeu operou durante boa parte do dia sob pressão, com investidores temendo a moratória grega. Diante da apreensão, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, tratou de afastar tal perspectiva e disse que não há motivos para não se confiar que o plano acertado para socorrer Atenas possa ser implementado caso haja necessidade.

O mercado também recebeu hoje a decisão do BCE de manter a taxa de juro da zona do euro em 1%, como era esperado. O comitê de política monetária do Banco da Inglaterra também optou pela manutenção da taxa de juro da região, em 0,5%.

Outro dado da região foi o de vendas no varejo, que diminuíram 0,6% na zona do euro entre janeiro e fevereiro e ficaram estáveis na União Europeia. No início do ano, o indicador declinou 0,2% e 0,4%, respectivamente.

Entre as ações, o setor bancário mostrou as maiores baixas, como reflexo da preocupação com a Grécia. O Banco Nacional daquele país perdeu 7,3% e o também grego Banco Alpha recuou 7,4%. O francês Societe Generale recuou 3,1%

Da redação, com Valor