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Manuela: o voto é a arma contra os que defendem a tortura e a morte

Em discurso na Câmara dos Deputados, a deputada Manuela d'Ávila (PCdoB/RS) defendeu que a juventude use o voto contra aqueles que defendem a tortura e a morte, "como o deputado Jair Bolsonaro".

Manuela d'Ávila

Manuela respondeu às críticas do deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) que utilizou seu tempo na tribuna para atacar o governo e particularmente a pré-candidata à presidência da República, Dilma Roussefff.

"Não acho correto alguém que defende o fechamento do Congresso usar esta tribuna como também não acho correto alguém que defende a democracia, como eu, ficar permanentemente respondendo a outra pessoa que vive à luz do passado, e mais, de um passado de que o povo brasileiro não sente saudade" destacou a deputada gaúcha.

Sobre a acusação de Bolsonaro de que "esse pessoal de esquerda se orgulha tanto do seu passado recebiam o dinheiro de Cuba para lutar por democracia no nosso País. Só um idiota para acreditar nisso", Manuela respondeu que "talvez falar o que nos causa alguma espécie de repulsa, de nojo, de indignação, como a fala daquele senhor que gosta da ditadura, da tortura e da morte, faça com que nossa juventude se desperte para a necessidade da renovação permanente da política em nosso País".

Por fim a deputada gaúcha conclamou os jovens de todo Brasil a participarem das eleições; "se nós temos, a partir dos 16 anos, o direito ao voto e podemos, até o dia 5 de maio, tirar o Título de Eleitor, eu faço desta tribuna o apelo para que milhões de brasileiros com essa idade tirem o seu Título e façam dele a arma da paz contra aqueles que defendem a tortura e a morte, a exemplo do Deputado Jair Bolsonaro".

De Brasília
Gustavo Alves