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OCDE: expectativas da economia melhoraram, mas são desiguais

As expectativas da economia mundial melhoraram, a julgar pelo índice de atividade da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que continua a registrar expansão, embora a um ritmo diferenciado entre países e regiões.

O índice para 29 países desenvolvidos, membros da organização, subiu a 103,6 em fevereiro, ante 102,9 em janeiro, e registrou aumento de 11,8 pontos sobre o mesmo mês do ano passado. A leitura para o G7 –formado por EUA, Japão, Canadá, Itália, França, Alemanha e Grã-Bretanha– aumentou para 103,7, comparada a 103,0 no mês anterior.

EUA e Japão

Os sinais mais fortes de aumento da atividade econômica, segundo a OCDE, foram verificados nos Estados Unidos, onde o indicador foi de 101,8 em janeiro para 102,7 um mês depois, e Japão, com a marca partindo de 102 para 102,9. Ao mesmo tempo, houve sinais preliminares de um ritmo de expansão mais brando na China, onde o índice ficou em 102,8 tanto na abertura do ano como em fevereiro.

No Brasil, a leitura foi de recuperação – o indicador saiu de 99,3 em janeiro para 99,6 no mês seguinte. Na Alemanha, passou de 104,1 para 105. No caso da França, a mudança foi pequena, de 105,1 para 105,2.

"Os indicadores para Índia, Brasil e Rússia registraram elevações moderadas, com leituras perto ou acima dos níveis de longo prazo", destacou a OCDE em nota.

As fases do ciclo da economia são descritas pelo indicador como expansão (aumento acima de 100), desaceleração (queda acima de 100), retração (queda abaixo de 100) e recuperação (avanço abaixo de 100).

Da redação, com agências