Polícia Federal paralisa atividades nesta quarta-feira
A Polícia Federal promove uma paralisação nesta quarta-feira (19/5) em todo o país, reivindicando reajuste salarial de 24%. De acordo com Sindicato dos Servidores da Polícia Federal em São Paulo, os serviços essenciais como escolta de presos e fiscalização em aeroportos não devem ser interrompidos.
Publicado 19/05/2010 14:20 | Editado 04/03/2020 17:18
Apensar da continuidade dos serviços essenciais, haverá a chamada “operação padrão” em Congonhas e no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, que deve gerar filas para os usuários. Durante a operação, policiais federais pedirão documentos a quem for embarcar após a passagem no detector de metais – atualmente os documentos são requisitados apenas no salão de embarque.
A entrega de passaportes não está sendo feita nesta quarta em São Paulo. No caso de emissão do documento, só está sendo atendido quem tem horário agendado.
Na sede de PF, na Lapa, Zona Oeste, serviços relativos às questões de imigração, fornecimento de antecedentes criminais, registro de armas e cadastro de serviços de segurança privada também estão suspensos.
A expectativa do sindicato é que cerca de 700 pessoas se reúnam na mobilização de São Paulo e cerca de 10 mil no país todo. Após as 12h, os policiais federais devem seguir para o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul, onde dão início à operação padrão.
O sindicato da categoria se reúne na tarde desta quarta com representantes do Ministério do Planejamento para dar sequência às negociações. Até agora, segundo o sindicato, o governo federal não ofereceu nenhuma proposta de reajuste.
"O governo já descartou o aumento linear para os servidores públicos em 2010. O que estamos tentando é uma reestruturação interna da carreira. O piso salarial da PF é o menor de todas as carreiras públicas de Estado. Historicamente, já tivemos os mairoes salários e hoje temos os menores. O que queremos é que o governo dê à PF o mesmo tratamento que deu para os outros servidores. Desde 2002 estamos sendo colocados de lado na recomposição salarial", queixa-se o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal em São Paulo, Rogério Almeida.
Da redação, com G1