Petróleo de Urucu desenvolve Amazonas e preserva biodiversidade
Idealizado pela Petrobras no interior da maior floresta tropical do mundo, o projeto que explora petróleo e gás natural na província de Urucu é, hoje, uma referência internacional de desenvolvimento com sustentabilidade.
Publicado 30/05/2010 20:03
Responsável por fazer do estado do Amazonas o terceiro maior polo produtor do país, a província petrolífera de Urucu registrou em abril passado a produção média de 56.264 barris/dia de petróleo e de 10 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural, por intermédio de 80 poços produtores.
Ao longo deste ano, a produção de óleo e gás do Urucu vem representando 5,% da produção total do país, atualmente em torno de 2,3 milhões de barris equivalentes.
A região se localiza em plena selva amazônica, a 650 quilômetros de Manaus e integra a Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Petrobras na Bacia do Solimões, onde são desenvolvidas atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural na região.
Em barris de óleo equivalente (BOE), segundo dados da Petrobras, a produção de petróleo e gás natural do Urucu é de cerca de 119 mil barris por dia, deixando o Amazonas abaixo apenas do Espírito Santo (169 mil barris de petróleo e gás/dia) e do Rio de Janeiro – maior polo brasileiro de produção petrolífera, com seus cerca de 1,8 milhão barris de petróleo e gás por dia – o equivalente a pouco mais de 84% de toda a produção dos campos nacionais.
Conciliar desenvolvimento com biodiversidade
Inicialmente, conciliar o desenvolvimento da produção de gás e óleo leve de Urucu com a biodiversidade amazônica era o maior desafio a ser enfrentado pela Petrobras na região. Por isso, a empresa identificou como uma das ações mais importantes rearranjar as instalações, de forma a reduzir as áreas ocupadas pela unidade.
Uma dessas ações consistiu no reflorestamento das áreas desocupadas, devolvendo à floresta o máximo de seu ambiente natural. A empresa também procura reaproveitar na região tudo que é dela retirado. “O tronco da árvore cortada em áreas onde existentes poços perfurados se transformam em bancos. Os restos de comida em adubo para as espécies catalogadas. No local, já funciona, por exemplo, um viveiro com mais de 170 mil mudas de 90 espécies nativas. Essas mudas, quando possível, retornam ao seu local de origem, de modo a preservar a biodiversidade”, ressalta Leonardo Sá, da Coordenação de Comunicação Digital da Petrobras.
Ainda respeitando o conceito de desenvolver preservando, a Petrobras construiu uma termelétrica movida a gás natural, que usa 70 mil metros cúbicos/dia do produto, com capacidade de geração de 20 megawatts, atende ao consumo interno da Base em Urucu – fazendo com que toda a matriz energética da área seja movida a gás natural, por meio de um processo confiável, econômico e não poluente.
Uma unidade de processamento de diesel, com capacidade de produção de 40 mil litros/dia, supre o consumo interno de veículos e motores movidos a diesel. Todos os resíduos líquidos, sólidos, domésticos e industriais, gerados na base, são adequadamente tratados para que o seu descarte não venha a afetar o meio ambiente.
Fonte: Agência Brasil