CPM realiza Feijoada Cultural e apresenta Plataforma de lutas

Neste sábado (29) o Centro Popular da Mulher realizou uma Feijoada Cultural com objetivo de arrecadar fundos para as atividades da entidade e apresentar a Plataforma de luta deste ano “Mais Mulheres no Poder”.

A primeira atividade da nova direção do Centro Popular da Mulher que assumiu o cargo em 20 de março deste ano foi um almoço realizado no sábado para cerca de 100 convidados no Restaurante Dom Felipe, localizado no Centro de Goiânia.

“A Feijoada Cultural teve a finalidade de mobilizar nossos amigos e amigas em torno da causa da mulher”, disse a nova presidenta da entidade, a advogada Ana Carolina Barbosa. De acordo com ela, essa é a primeira de muitas atividades que a entidade realizará este ano. “A idéia é que aconteça várias atividades ao longo deste ano, marcado pelos 25 anos da entidade e do Centenário do 8 de março. Estamos lançando a cartilha com a Plataforma de luta das Mulheres e daqui para o fim do ano teremos várias atividades feministas”.

Ainda segundo Carol, como é conhecida, a atividade exalta também o Dia Internacional da Mortalidade Materna, comemorado no dia anterior, 28 de maio.

Lúcia Rincon, da Coordenação do Conselho Nacional da Mulher, que esteve na organização da atividade, ressaltou que a Feijoada Cultural tem a finalidade também de mobilizar a sociedade em torno da causa da mulher, além de levantar fundos.

O calendário do Centro Popular da Mulher (CPM) traz ainda as seguintes atividades: em julho terá inicio da campanha “mulher seu voto não tem preço” com uma distribuição mais ampla da cartilha com a Plataforma de luta. Esta também será o tema principal da União Brasileira de Mulheres.

No final de agosto, as feministas lançarão a campanha pela legalização do aborto, em conjunto com o cartaz comemorativo do centenário do 8 de março. Dia 25 de novembro, será lançada a campanha pelo enfrentamento contra a violência a mulher.

O CPM defende outras bandeiras de luta como a igualdade de gênero no mercado de trabalho, mais mulheres no poder, pelo fim da violência contra a mulher, entre outras.

Da redação local,
Eliz Brandão