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O que Lula foi fazer no Oriente Médio?

Ele defende nossos interesses e manda uma mensagem de paz ao mundo

A homenagem do governo do Catar a Lula

O que o Brasil ganha se metendo em briga de gente grande e tentando intermediar acordos de paz no Oriente Médio? Esta pergunta orientou o noticiário da grande imprensa brasileira quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Oriente Médio, em maio. O principal alvo da crítica foi o acordo com o Irã para limitar seu programa nuclear a fins pacíficos. Diziam que não ia dar certo e que o presidente seria enganado pelos iranianos.

Em primeiro lugar, foi uma demonstração – para os EUA em particular – de que o Brasil cuida de seus negócios e defende suas ideias e a busca pela paz sem pedir licença para ninguém. Acabou o tempo do complexo de vira-lata, como disse o presidente do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo.

Esta foi a mensagem aos centros de poder mundial; o Brasil é um país soberano e consciente de seu papel no mundo. A política externa do presidente Lula favorece o povo brasileiro e reforça a soberania nacional. Mas a crítica dos conservadores que apoiam o PSDB e o candidato da oposição à presidência da República, o tucano José Serra, espalha mentiras e diz que ao negociar com o Irã Lula compromete o prestígio internacional do Brasil.

Foi o contrário: Lula marcou um gol de craque, que elevou o prestígio do Brasil entre os povos e faz do presidente brasileiro, cada vez mais, um prestigiado porta-voz dos interesses das nações pobres e em desenvolvimento.

lula “Há um milhão de razões para a gente construir a paz e não há nenhuma razão para a gente construir a guerra”.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comentando o acordo com o Irã