PCdoB: projeto ousado

Desde que o país voltou à democracia e o PCdoB à legalidade, há 25 anos, o Partido Comunista do Brasil investe num projeto político do tamanho das mudanças que sonha para o país. Nesse sentido apoia Lula desde 1989, faz parte do governo federal desde 2003 e luta pela eleição da pré-candidata Dilma Rous­seff na eleição deste ano.

Mas, para construir esse novo país – socialista, justo e soberano – o PCdoB precisa crescer e se fortalecer. Os comunistas entram em todas as disputas eleitorais. Neste ano, espera eleger o pré-candidato Flávio Dino para o governo do Maranhão e ao menos mais três nomes para o Senado: o vereador Netinho de Paula (SP); o deputado estadual Edvaldo Magalhães (AC) e a deputada federal Vanessa Grazziotin (AM). Quer também eleger entre 20 a 22 deputados federais e duplicar sua bancada estadual.

Novidade no Maranhão
Lançar candidatos a deputado não é uma novidade para o partido. Mas, investir pesado em candidaturas majoritárias (como as de governador e senador) é um terreno em que o PCdoB passou a trabalhar com força mais recentemente.

A eleição de Flávio Dino representará uma renovação no Maranhão que, há anos, é governado pela família Sarney. Deputado federal desde 2007 e avaliado como um dos melhores da Câmara, Dino foi ao segundo turno das eleições para a prefeitura de São Luís em 2008 e quase saiu vitorioso.

Na avaliação da direção nacional do PCdoB, “a candidatura de Flávio Dino, na medida em que congrega o campo democrático e popular do Maranhão, fortalece o nosso maior projeto: a eleição de Dilma Rousseff à presidência da República”. Em torno do comunista estão também o PT e o PSB, entre outros partidos. “Nossa candidatura não é para marcar posição, é para vencer. Vamos virar a página da história e conectar o Maranhão com as mudanças que estão acontecendo no Brasil no governo Lula”, disse Flávio Dino.