Dilma diz que oposição não esperava empate: “nos subestimaram”
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, abriu nesta sexta-feira (11) a reunião do Diretório Nacional do partido que acontece em Brasília. Ela destacou os números da pesquisa, que dão empate entre ela e o candidato tucano, José serra, destacando que “eles (a oposição) sempre nos subestimaram”, acrescentando que “jamais esperaram que no final de maio estivéssemos empatados.”
Publicado 11/06/2010 14:08
Ela avalia que “não é o empate que importa, o que importa é eles subestimarem a força do projeto político que nós representamos. Para nós, “ele é muito importante, construir o governo dentro das nossas propostas, nossa visão, com esse programa que é de continuidade com avanço”.
Segundo ela, tão importante quanto a eleição presidencial é o fortalecimento da bancada petista e da base aliada no Congresso Nacional. “Isso é fundamental para ter uma correlação de força maior no que diz respeito a nossa governabildiade”. E poder implementar “os grandes projetos transformadores”, enfatizou.
A ex-ministra disse ainda não ter dúvidas de que as forças progressistas irão vencer o debate político durante a campanha. “Vamos mostrar o que fizemos e o que faremos. Vamos ganhar no debate de alto nível”.
Quanto à força do PT para a campanha que começa em julho, Dilma foi taxativa: “Precisamos de cada um dos militantes do PT. Essa é a relação que, ao lado de nossos aliados, irá nos levar à vitória”.
Sobre o Maranhão
A reunião do Diretório Nacional prossegue durante todo o dia. Na pauta, está incluída o assunto “Coligações Estaduais do PT no Maranhão”. O deputado Domingos Dutra (PT-MA) está em vigília, desde ontem (10), no plenário da Câmara aguardando a decisão do Diretório Nacional. O pré-candidato ao Governo do Maranhão, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) também está em Brasília esperando o resultado da reunião.
Eles defendem a aliança dos partidos da base do Presidente Lula – PT, PSB e PCdoB – em torno da candidatura de Dino, aprovada no Encontro Regional do PT. A definição desagradou o PMDB do senador José Sarney (AP) que exige o apoio do PT à reeleição de sua filha, a governadora Roseane Sarney.
De Brasília
Com informações do PT