Roriz lança candidatura e diz que não sabe o que é Ficha Limpa

Pela Lei da Ficha Limpa, Roriz deve ficar inelegível até 2023 por ter renunciado ao cargo de senador em 2007. Na época, ele foi denunciado ao Conselho de Ética do Senado acusado de corrupção. A Operação Aquarela, da Polícia Federal, flagrado diálogos de Roriz com o então presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklin de Moura, demonstrando que ele exercia pressão e influência sobre recursos do Banco.

A Operação Aquarela acabou levando para cadeia Tarcísio Franklin de Moura, que presidiu o BRB durante os oito anos de governo de Roriz no Distrito Federal. Durante a sua prisão, a polícia encontrou relógios caros, dinheiro vivo e uma carta do lobista Maurício Sampaio Cavalcanti sobre cobrança de dívidas ao governador Roriz. Maurício era diretor da agência de propaganda do BRB, Jimenez & Associados.

"Eu não sei o que é Ficha Limpa, não tenho condenação. Renunciei ao mandato de senador da República dispensando todas as mordomias", disse Roriz em discurso na lançamento da candidatura. Segundo ele, a renúncia a senador em 2007 serviria para a campanha para governador, mas, pela lei eleitoral, os candidatos a senador e deputado federal e estadual não precisam se desimcompatibilizar para concorrer a cargo eletivo no Poder Executivo.

"Querem ganhar a eleição no tapetão. Lá no tapetão eu não aceito, vai pra rua, vai buscar os voto (sic), se ganhar nos votos, eu serei o primeiro a telefonar para parabenizar", continuou Roriz.

Caso não consiga o registro da candidatura, o advogado de Roriz, Eládio Carneiro, pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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