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Na Copa, a bolsa perde de goleada

No mês da Copa, o volume médio diário, de R$ 5,7 bilhões, é 20,8% menor que o registrado em maio. O futebol distraiou os investidores e reudiziu o valor das transações.

A vitória de 3 a 0 contra o Chile pelas oitavas de final da Copa do Mundo foi acompanhada pelo menor volume diário de negociação na Bolsa de Valores de São Paulo deste ano. E não foi, claro, uma coincidência. Nos outros dois dias úteis em que a seleção brasileira esteve nos campos de futebol da África do Sul, o movimento também foi muito inferior às médias observadas ultimamente.

No mês da Copa, o volume médio diário, de R$ 5,7 bilhões, é 20,8% menor que o registrado em maio. Para analistas, a Copa tem ajudado a esfriar a bolsa, mantendo-a na chamada zona de "congestão", jargão para períodos em que o mercado está num momento de indefinição. O Ibovespa já recuperou 10% desde a mínima de 58.192 pontos em 20 de maio, mas vive uma fase "neutra".

Fonte: Valor