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Israel não irá punir envolvidos em ataque a frota humanitária

A comissão militar de Israel que investiga o ataque a uma frota que tentava levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, no dia 31 de maio, concluiu que as forças armadas do país falharam na preparação da ação, segundo o jornal israelense "Yedioth Ahronoth".

O relatório sobre o caso deve ser divulgado oficialmente ainda nesta segunda-feira (12) pela comissão liderada pelo general da reserva israelense Giora Eiland.

Apesar das críticas, o relatório não sugere a demissão de qualquer autoridade militar envolvida na ação que deixou nove ativistas turcos mortos e provocou grande reação internacional.

Segundo o jornal, as conclusões da comissão indicam que houve "falha (na área de inteligência) antes da chegada" dos barcos que compunham a frota, entre eles o turco Mavi Marmara, onde ocorreu o ataque.

Israel defende que os soldados que participaram da ação agiram em defesa própria. Mas os ativistas que integravam a Flotilha da Liberdade sustentam que o navio foi invadido com violência.

A ação também recolocou o bloqueio imposto a Gaza nas discussões internacionais. Após sofrer com a pressão, Israel aliviou o embargo terrestre ao território palestinos – mantendo as restrições marítimas.

Israel conduziu uma investigação interna sobre o ocorrido, rejeitando os pedidos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que a equipe de inspeção incluísse membros internacionais e independentes.

Paralelamente, uma comissão civil, que conta com dois observadores estrangeiros, também investiga o ocorrido.

Da Redação com agências