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Sob ameaça de Israel, ativistas mantêm viagem a Gaza

Os ativistas a bordo do navio Amalthea, que transporta duas toneladas de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, afirmaram neste domingo (11) que continuam planejando aportar em território palestino.

Youssef Sawani, diretor executivo da ONG dirigida pelo filho do presidente da Líbia, Muamar Kadafi, que organizou a viagem, afirmou que os planos iniciais do grupo estão mantidos e que o objetivo é ajudar os palestinos. “Não é para fazer disso um evento ou um show em alto mar o qualquer outra coisa” disse Sawani.

No sábado (10) a chancelaria de Israel divulgou que, por meio de um acordo, os ativistas teriam concordado mudar seu destino. O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, reafirmou que o país não permitirá que o barco se aproxime de Gaza. “Eu digo muito claramente, nenhum navio chegará a Gaza. Nós não vamos permitir que nossa soberania seja ameaçada” disse Lieberman.

Os ativistas ressaltaram que não vão resistir se militares israelenses entrarem em confronto, como aconteceu no dia 31 de maio, quando soldados invadiram um navio que levava ajuda para Gaza e mataram nove ativistas.

A embarcação partiu no sábado (10) e deveria levar entre 70 e 80 horas – aproximadamente três dias – para chegar ao território palestino, segundo Sawani. Nove pessoas além dos 12 tripulantes estão a bordo: seis líbios, um marroquino, um nigeriano e um jornalista da rede Al Jazeera, que não teve a nacionalidade divulgada.

Da Redação, com agências