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Governo anuncia R$ 6,2 bilhões para 12 aeroportos e 7 portos

Aeroportos e portos das capitais que sediarão jogos da Copa do Mundo de futebol de 2014 receberão investimentos superiores a R$ 7 bilhões, segundo documento assinado na segunda-feira (19) pelo ministro do Esporte, Orlando Silva.

Nos aeroportos das 12 capitais que vão sediar a Copa o governo federal investirá R$ 5,5 bilhões. E mais R$ 740,7 milhões serão aplicados em obras de ampliação e modernização dos terminais portuários de Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP).

O ministro explicou que os portos terão papel importante no turismo durante a Copa porque vão permitir que cruzeiros atraquem e ampliem a oferta temporária de leitos.

Na tarde passada, o presidente Lula assinou medida provisória que aumenta de 100% para 120% da receita líquida anual o limite de endividamento das prefeituras de municípios onde os jogos serão disputados. A medida também prioriza os financiamentos do BNDES para projetos de infraestrutura preparatórios para a Copa e para os jogos olímpicos de 2016. Lula aproveitou a solenidade para responder novamente as críticas da Fifa sobre a execução das obras.

“Queria lembrar que o que estamos fazendo com esse ato é mostrar que as coisas estão caminhando muito rapidamente. As pessoas ficam querendo que a gente coma o mingau antes dele estar pronto. Essa medida significa que o mingau está pronto”.

O presidente também criticou o governo paulista por não adotar providências que garantam a participação da cidade de São Paulo entre as sedes da Copa.

“Não consigo imaginar uma Copa no Brasil sem que São Paulo esteja presente. Estou disposto a entrar nessa conversa. O governador já devia ter chamado para uma conversa porque o tempo urge”.

No mês passado, a Fifa, a Confederação Brasileira de Futebol e o Comitê Organizador Local da Copa excluíram o Morumbi da lista de estádios a serem usados para os jogos, porque o Comitê da Cidade de São Paulo não enviou as garantias financeiras exigidas nem cumpriu o prazo de entrega dos projetos para o estádio.

Fonte: Brasília Confidencial