No Barreiro, Jô participa de caminhada com Hélio, Patrus e Zito

Empunhando uma bandeira do PCdoB, a candidata à reeleição, deputada federal Jô Moraes, participou nesta manhã (21) da caminhada da Coligação Todos Juntos por Minas na região do Barreiro. O evento reuniu o candidato ao Governo de Minas , Hélio Costa(PMDB) , seu vice na chapa, Patrus Ananias (PT), o candidato ao Senado, Zito Vieira (PCdoB), além de vários outros candidatos, militantes, lideranças partidárias e moradores da região.

JÔ no barreiro - Mariana Lara

Depois de uma concentração, a comitiva percorreu o comércio da avenida Visconde de Ibituruna onde foi saudada em clima de festa por motoristas, moradores, pedestres, lojistas, empresários e comerciantes do trecho. Ao longo do percurso, Jô Moraes conversou com populares e atendeu os pedidos para fotos. Lembranças, muitas delas em celulares, que marcaram a caminhada em ritmo de festa. As dezenas de bandeiras multicoloridas, dos partidos coligados, a aceitação da aliança e dos candidatos, deram o tom da receptividade na região.

Violência
Na Galeria da Feira Mix Barreiro, a funcionária Vanderléia, de um dos stands, reclamou das muitas carências do bairro Petrópolis, onde mora. A baixa qualidade do serviço de transporte coletivo, da pavimentação de vias, conservação, limpeza e segurança foram as principais reclamações.

Aproveitando o horário do almoço para checar as roupas expostas nas lojas, a comerciária Renata Santos, também falou da questão da segurança. Ela se disse chocada com a violência a que estão expostas as mulheres. E comentou os casos do “maníaco do Industrial” – bairro vizinho ao Barreiro- e o assassinato de Eliza Samudio. Jô Moraes falou de sua atuação parlamentar voltada à criação de mecanismos para barrar a violência contra as mulheres, através não só de leis quanto da estrutura judicial e policial. Renata informou conhecer a Lei Maria da Penha e lembrou de uma manifestação de mulheres.

“Eu vi você na televisão com um véu preto no rosto. Você e outras mulheres estavam perto de um caixão, num ato contra a morte daquela cabeleireira . Lá em casa todos ficaram emocionados com o protesto. Chamou a atenção do Brasil todo. Tem que agir assim, senão ninguém faz nada e a violência só aumenta”, disse. (Renata se referiu ao protesto “Onde o sistema falhou”, encabeçado pela deputada Jô Moraes, no início do ano, e que reuniu diversas entidades de mulheres na Praça Sete, contra o assassinato Maria Islaine de Moraes. A cabeleireira tinha registrado várias queixas contra o ex-marido agressor e sua morte foi filmada pelas câmeras que ela mesma havia instalado em seu salão de beleza, na tentativa de inibir o agressor ).A caminhada no Barreiro foi encerrada com um almoço no Restaurante Popular.

De Belo Horizonte, Graça Borges