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Lei anti-separatista afeta progresso de relações China-Taiwan

O porta-voz da agência encarregada de coordenar as políticas de Taiwan em relação à China disse na última quinta-feira (5) que a Lei Anti-Separação, promulgada pelas autoridades de Pequim no início do ano de 2005, era desnecessária para o progresso das relações entre os dois lados do estreito de Taiwan.

Por Liu Cheng-ching e Luis Huang, para a Xinhua

Liu Te-shun, que atualmente exerce o cargo de vice-presidente do Conselho para os Assuntos da China Continental (CACC), organismo dependente do gabinete taiuanês, fez tal observação durante uma coletiva de imprensa realizada em uma reunião do CACC.

"Nos termos da postura do governo da república da China (Taiwan), a lei anti-separatista da China continental exerceu certo impacto sobre o desenvolvimento das relações bilaterais entre os dois lados do estreito de Taiwan", observou Liu.

"À medida que os dois lados do estreito estão construindo de maneira paulatina a confiança mútua, por meio da convocação de diálogos regulares, é necessário que as autoridades de Pequim discutam sobre o tema da revogação da mencionada lei", agregou o porta-voz.

A lei anti-separatista, aprovada pelo Congresso Popular Nacional da China em 14 de março de 2005, oferece às autoridades de Pequim uma base legal para usar meios não pacíficos contra Taiwan no caso da ilha declarar formalmente sua "independência".

Durante a coletiva, Liu revelou também que altos funcionários do Conselho para a Cooperação Econômica e Cultural Taiwan-Hong Kong e do Conselho para a Cooperação e a Promoção Econômica e Cultural Hong-Kong-Taiwan farão visitas mútuas a partir de meados do mês atual.

As duas organizações foram estabelecidas pelos seus respectivos governos em maio de 2010 com o objetivo de promover os intercâmbios bilaterais nos campos econômico, comercial e cultural.

Fonte: Observatorio de la Política China