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Funcionários da Gol em São Paulo aprovam estado de greve

Funcionários da Gol que trabalham no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, decidiram em assembleia entrarem "estado de greve". O presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Orisson Melo, disse que se a empresa não se comprometer a reduzir a carga de trabalho, os funcionários vão cruzar os braços a partir do dia 20, data em que foi marcada uma nova audiência de concialiação entre as partes no Ministério Público do Trabalho.

Mais de 220 trabalhadores participaram de duas assembleias que ocorreram nesta tarde em Cumbica. Em Congonhas, trabalhadores estão reunidos no Sindicato Nacional dos Aeronautas desde às 14h. Além do excesso da jornada de trabalho, os funcionários da Gol reclamam de assédio moral da empresa para forçá-los a trabalhar fora do horário previsto.

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, afirma que a Gol está coagindo os funcionários e que a empresa só admite atender as questões relacionadas ao excesso da jornada de trabalho e ao assédio moral. Segundo ela, não haverá equiparação salarial, nem participação da Gol no pagamento do plano de saúde.

“No Aeroporto do Galeão, no Rio, já começamos a ter problema. Na última reunião, a empresa fez ameaças veladas de demissão aos trabalhadores, caso votassem a favor da greve”, acrescentou.

Selma reconheceu que a greve causará impacto aos usuários e fez um apelo. “Caso a paralisação ocorra, nós queremos que o público usuário entenda, pois os funcionários da Gol estão lutando, inclusive, por mais segurança, já que o excesso de jornada de trabalho causa a diminuição das capacidades profissionais.”

Da redação, com agências