Leci Brandão debate política com movimento hiphop dia 18

“Enraizar a ideia de união dos movimentos, projetá-los e fortalecê-los será fundamental para que nós tenhamos um futuro melhor para todos. Porém, alguns governantes e a mídia hegemônica ignoram essa efervescência jovial e tentam calar o movimento Hip Hop”, disparou Leci.

Para ela, o corte sumário do programa "Manos e Minas" da TV Cultura não é em consequência de custos ou crise da emissora pública paulista. “O fato é que o programa reflete o comportamento sadio da juventude da periferia e dá voz às suas manifestações”, explica Leci. Ela completa: "a TV brasileira é elitista. Não dá oportunidade para os movimentos sociais se expressarem”.

Estão fora da mídia a diversidade sexual, os estudantes, os trabalhadores, os negros e as mulheres enquanto recebem holofotes a violência nas periferias e conteúdo em busca da audiência a todo custo. “Acabar com o programa “Manos e Minas” é mais do que uma ofensiva conservadora, é um crime contra uma geração e reverter essa mentalidade nos meios de comunicação é muito importante para atingir uma maior democracia no Brasil”, afirmou Leci.

Leci sempre esteve próxima do rap e do movimento hip hop. Por incrível que pareça, nesses 35 anos de carreira, ela nunca gravou um clip de samba. O primeiro foi com Rappin Hood, no vídeo rap-samba “Sou Negão”.

Em movimento

Em 1988 chegava as lojas o LP “Hip Hop Cultura de Rua”, que lançava para o mundo Thaíde e DJ Hum, MC Jack, Código 13, entre outros. Depois Racionais, GOG, Rappin Hood, MV Bill e tantos outros ganharam as ruas de São Paulo.

Hoje, milhares de jovens participam ativamente do revigorante movimento Hip Hop. Essa juventude se expressa através da música, da dança, do estilo de vestir, do grafite e tantas outras maneiras. Com letras politizadas o movimento ganha corações e mentes.

Serviço:

Debate com Leci Brandão
Dia 18/08, das 19 às 21h
Suburbano Convicto do Bixiga
Rua 13 de Maio, 70 – 2º andar
Telefone: 2569-9151

Fonte: http://leci65035.com.br/