Onda vermelha invade Aracaju

Ao lado de Déda estiveram presentes o seu candidato a vice, Jackson Barreto (PMDB), o presidente do PT e vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos, os candidatos ao Senado Antônio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSC), além do prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira (PCdoB) e de diversas lideranças políticas.

A concentração da caminhada aconteceu na Praça da Bandeira e foi marcada por demonstrações de carinho e apoio à Déda. Assim que o candidato chegou ao local, a emoção tomou conta da multidão, numa clara demonstração de que o 13 é o número de sorte de Sergipe e do Brasil. As bandeiras vermelhas misturaram-se as bandeiras dos diversos candidatos da coligação, colorindo todo o percurso e criando um mosaico de cores belíssimo.

A chuva que, em diversos momentos insistiu em cair, não tirou a animação do povo que, em coro, cantava: “Pode chover, pode molhar, daqui não saio porque Déda vai ganhar”. E Déda, na frente da multidão, agradecia a São Pedro que, segundo ele, estava limpando as ruas para a grande caminhada do povo sergipano que, naquele momento, “tomava conta do seu destino”, afirmou.

Quando a caminhada começou cerca de 20 mil pessoas já acompanham Déda e os candidatos ao Senado Federal, Antônio Carlos Valadares e Eduardo Amorim. Ainda na Avenida Barão de Maruim, Clarisse Menezes, aposentada, 75 anos, depois de apertar a mão do candidato disse que tinha vindo de Arauá só para apoiar Déda. “Déda tá com o povo, gosto do jeito dele falar com a gente. Sou Déda até morrer”, declarou emocionada.

Ainda no início da caminhada, em frente ao seu comitê, Marcelo Déda foi dar um beijo em duas pessoas muito especiais. Eram os pais do candidato, seu Manoel e dona Zilda, que aguardavam a passagem do filho que passava liderando o povo de Sergipe através de sua luta traduzida na garra do povo sergipano.

Moradores, populares e militantes, com bandeiras e cartazes, movimentavam as ruas e esquinas por onde Déda passava. Trabalhadores do comércio iam até a porta das lojas para ver de perto o candidato petista, e faziam uma festa à parte. Nilton Mateus, comerciário, 39 anos, acenava para Déda enquanto gritava que o povo quer seguir em frente. “Sergipe mudou para melhor. Déda fez a mudança e, se depender de mim e da minha família, o nosso Estado vai seguir em frente. O tempo está fazendo com que o trabalho dele fique cada vez melhor,” declarou.

Durante todo o trajeto Marcelo Déda retribuiu o carinho da população com sinais de positivo e muitos abraços. No cruzamento da rua Itabaiana com rua Maruim, estava Mônica Maciel, funcionária pública, 46 anos, que aguardava a passagem de Déda e declarou que, das obras realizadas por Déda, ela gostaria de destacar a construção da Ponte Joel Silveira -Mosqueiro/Caueira: “Eu uso muito a nova ponte. Ficou muito bonita além de encurtar o tempo de viagem para gente”, disse. A ponte Joel Silveira recebeu um investimento de mais de R$ 50 milhões e foi inaugurada, pelo governador Marcelo Déda, no dia 30 março desse ano.

Dezenas de jovens também acompanharam Déda pelas ruas do centro. Alegres e cantando palavras de ordem, eles fizeram a diferença por onde a comitiva passava. Roberta Nascimento, estudante, 20 anos, fez questão de afirmar que a grande preocupação dela, e da maioria dos amigos, é com a profissionalização. “Hoje é cada vez mais difícil arrumar trabalho. Sei que o governo tem realizado muitos cursos profissionalizantes, inclusive alguns amigos meus já estão até trabalhando. E eu quero que Déda continue para que eu também tenha essa chance”, declarou ela.

Na praça Olimpo Campos a chuva deu uma pequena trégua. A esta altura, a multidão já era estimada, pelos organizadores do evento em cerca de 40 mil pessoas. Foi quando o vendedor ambulante Jorge Santos parou um pouco de fritar batatinhas para aplaudir a passagem de Déda, e declarou: “esse é o cara, a reforma da Rua 24 horas já está quase pronta, uma maravilha”.

Na esquina da rua Itabaianinha com rua São Cristovão, Déda parou a caminhada para falar com os comerciários. Agradeceu à classe trabalhadora pelo apoio e disse que “vocês são a base do nosso governo, um governo que trabalha para todos sem perseguição, mas que não tem medo de afirmar que prioriza a classe trabalhadora”.

Próximo à rua Geru, Eliza Cruz, aposentada, 70 anos, dançava no meio da rua e em plena chuva, acompanhando Déda. Sem parar os passos do forró de Déda um minuto, ela declarou ter saúde para muito mais. “Já fiquei doente sim, minha filha, mas graças a Déda, quando eu precisei de hospital, fui muito bem atendida no hospital que ele reformou , espero não precisar nunca mais. Mas, se for necessário sei lá tem médicos que vão cuidar de mim”, afirmou. A primeira etapa da reforma do Hospital de Urgência de Sergipe é uma obra no valor de mais de R$22 milhões, dinheiro aplicado para melhorar o atendimento de gente como Eliza.

No começo do calçadão da João Pessoa, Déda e o povo seguiram sem o acompanhamento do carro de som. Mas, nem por isso a animação diminuiu. A marcha passou a ser ritmada pelo som de um grande apitaço, e as pessoas, na garganta, cantavam palavras de ordem dizendo que o Brasil vai em frente com Dilma presidente.

Às 17h30, a segunda grande caminhada da coligação ‘Para Sergipe Continuar Seguindo em Frente’ chegou na praça Fausto Cardoso. O local de encerramento da manifestação popular em apoio a reeleição de Déda reunia nesse momento, segundo os organizadores, cerca de 70 mil pessoas. O candidato, então, agradeceu a presença de todos que vieram de vários munícipios e dos aracajuanos, afirmando que o evento tinha entrado para a história política de Sergipe.

“Vocês estão vendo aquele Palácio?”, perguntou Déda referindo-se ao Palácio-Museu Olímpio Campos. E, em seguida, explicou: “quando comecei meu governo, recebi este monumento um bagaço. Ele era a cara de Sergipe, todo destruído. Agora, ele está reformado e simboliza o tudo que já realizamos. Sergipe tem uma nova identidade e um caminho de mais prosperidade pela frente”. Ao se despedir da multidão, Déda lembrou que o próximo dia 3 de outubro será o dia da vitória de um povo justo, que vai escrever uma nova página da história de Sergipe com Déda 13, e do Brasil com Dilma 13 presidente.

Da redação local