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Governo Lula: 1,65 milhão de novos empregos com carteira em 2010

Em julho de 2010, foram gerados no Brasil 181.796 novos empregos com carteira assinada. O saldo de novos postos de trabalho acumulado no ano subiu a 1.655.116, o que mantém 2010 como o ano em que mais se gerou empregos na história do país. A marca é 5,8% acima do recorde anterior, verificado em 2008 (1.564.606). Com o resultado do Caged de julho, o país chega à marca de 14.178.749 brasileiros com emprego formal em atividade no país.

Os números foram anunciados na tarde desta quinta-feira (19) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que apontou resultados recordes para os próximos quatro meses. "O parque industrial do Brasil continua crescendo, aumentando assim a capacidade de produção; o consumo está se mantendo em alta; temos impulsos por conta de investimentos do governo e da iniciativa privada. Por tudo isso, estimo novos recordes para os meses de agosto, setembro, outubro e novembro", analisou o ministro.

Contraste com FHC

Nos últimos 12 meses, foram criados 2.212.318 de postos de trabalho, número inédito na história do Caged para este tipo de comparação, com aumento da empregabilidade em 6,82%. O resultado mensal foi o terceiro melhor para meses de julho, atrás apenas de 2008 (203.218 postos) e 2004 (202.033).

"O modo de crescimento do mercado de trabalho deste ano reproduz o de 2009, com vantagem para 2010, pois conta com a demanda do mercado internacional, que ainda não havia sido retomada ano passado, por conta da crise internacional", comentou Lupi.

O comportamento do mercado de trabalho no governo Lula contrasta francamente com o da época em que FHC governou o país, quando a taxa de desemprego triplicou e alcançou níveis recordes, superando a marca dos 20% da população economicamente ativa nas principais regiões metropolitanas, segundo o Dieese. A geração de empregos formais na economia é uma das principais diferenças da atual administração em relação ao neoliberalismo tucano.

Da redação, com agências