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Presidente do México classifica chacina de ato de barbárie

O presidente do México, Felipe Calderón, classificou nesta sexta-feira (27) o massacre dos 72 imigrantes, incluindo brasileiros, ocorrido na fronteira com os Estados Unidos, como um "ato de barbárie".

Calderón atribuiu o crime a cartéis que atuam no tráfico de drogas e pessoas que tem como destino o país norte-americano. Para combater a ação desses grupos, ele anunciou que o sistema de segurança será reforçado em 12 pontos estratégicos do México, os quais chamou de "campos de batalha".

As informações são da Presidência da República do México. "O massacre de 72 imigrantes em Tamaulipas fala do tamanho do desafio em matéria de segurança, mas também da urgência em trabalharmos unidos", disse Calderón, durante reunião com autoridades públicas.

Segundo o presidente, a delinquência é uma ameaça à ordem no México. "A delinquência converteu-se não apenas na principal ameaça à paz, à segurança e à liberdade dos mexicanos, mas também no maior risco para nosso desenvolvimento e para a estabilidade democrática do país", afirmou.

No último fim de semana, foram mortos 72 imigrantes – oriundos do Brasil, de El Salvador e do Equador – em uma fazenda, no estado de Tamaulipas. Na manhã de hoje, foi confirmado o desaparecimento de um agente da Promotoria Pública do México, mas Calderón disse que não está confirmada a morte do funcionário. O investigador apurava o crime envolvendo os imigrantes.

Calderón informou que está sendo investigada a explosão de um carro em frente à emissora de TV Televisa, na capital de Tamaulipas.

Com informações da Agência Brasil