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Solução para o trânsito é cobrada dos candidatos à Presidência

A insegurança no trânsito em todo o Brasil, que tem provocado mortes e lesões, levou a Frente Parlamentar em defesa do Trânsito Seguro, a publicar um Manifesto por Ações para a Segurança Viária dirigida aos candidatos à Presidência da República. A exemplo do que vem sendo feito pelos setores organizados da sociedade, o manifesto que o compromisso dos candidatos com o “respeito à segurança da circulação viária e à qualidade do trânsito em nosso país.”

Os parlamentares destacam que o Brasil deu um passo importante com a sanção da lei que estabelece que o limite de álcool no sangue do condutor de veículos automotores seja zero, incluindo penalizações severas para aqueles que não acatarem a lei, a conhecida Lei Seca. “No entanto, ainda há muito por fazer. As estatísticas colocam nosso país como um dos cinco que mais matam no trânsito”, diz o texto.

O número crescente de pessoas acidentadas que precisam de atendimento nos serviços de saúde (urgência e UTIs) representa custos elevados para toda a Sociedade, destacam os parlamentares. E lembram que, embora os índices dessa tragédia cresçam sistematicamente, o problema não recebe a devida atenção das autoridades, sejam elas municipais, estaduais ou federais.

Os deputados destacam que “se o Brasil mudou para melhor, se o povo está cada vez mais consciente e participativo, nosso trânsito também precisa mudar”, solicitando o compromisso formal para dar um basta na violência no trânsito de nosso país. E destaca que “Por uma providencial e emblemática coincidência, 2011 marca o início do mandato do próximo presidente do Brasil e também o primeiro ano da Década de Ações para a Segurança Viária, que vai durar até o ano de 2020.

O manifesto pede que, se eleito(a), o(a) Presidente da República assuma “um pioneiro e histórico pacto pela vida no trânsito” que foi resumido em 14 itens. As propostas vão desde a implementação das seis recomendações do Relatório Mundial/2004 da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a prevenção da violência no trânsito até aplicação dos recursos arrecadados com multas de trânsito em um Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito.

Entre os outros itens, se destacam políticas e soluções de infraestrutura para proteção dos usuários das vias de circulação, em particular os mais vulneráveis, como pedestres, ciclistas, motociclistas, usuários do transporte público e os dependentes como crianças, idosos e deficientes e a criação de sistemas mais seguros e sustentáveis de transporte, incentivando a utilização de meios alternativos de mobilidade.

De Brasília
Márcia Xavier