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Mercadante provoca Alckmin: esconder Serra "não é boa atitude"

Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento em Sertãozinho (SP) nesta terça-feira (31), o candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, mostrou estar confiante em seu crescimento nas pesquisas. O petista — que afirmou ter orgulho do governo e de seus aliados — acusou seu adversário do PSDB, Geraldo Alckmin, de esconder o presidenciável José Serra. "Não é uma boa atitude."

Ele destacou que Lula vai participar de atividades de campanha e comícios em todos os fins de semana até a eleição de 3 de outubro. Segundo ele, levantamentos internos do partido indicam que o seu crescimento junto ao eleitorado paulista é sólido. "Quero Lula e a ministra Dilma em minha campanha, como eles estão participando ativamente”, disse Mercadante. “A gente tem o que mostrar ao povo brasileiro, e o que deu certo no Brasil pode dar certo também em São Paulo."

Ao ser indagado se seria bom para ele que Serra aparecesse mais na propaganda gratuita de Alckmin, Mercadante procurou se esquivar de uma resposta direta. Disse que acha "estranho" que os tucanos escondam os oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso. "Nós não, queremos total transparência, sempre estive com o Lula. Isso é o que fortalece e alimenta nossa campanha, e é por isso que a Dilma em São Paulo já está na frente, e tenho certeza que vamos chegar na frente também."

Na entrevista à EPTV, Mercadante falou de propostas de governo, enfatizando a educação, emprego e habitação, e mostrou indignação ao ser questionado sobre o "dossiê dos aloprados" na campanha de 2006. "Sempre tive atitude limpa, séria, reta, que todo mundo conhece, e esse é o maior patrimônio que construí na vida pública", disse.

Mercadante ainda falou que atitude tomaria, se eleito, em casos de suspeitas de irregularidades administrativas. "Se tiver algum erro na administração pública tem que ser apurado, pelo Ministério Público, Tribunal de Contas, Polícia Federal. E no nosso governo (do PT) as coisas não são varridas para debaixo do tapete, como acontece, por exemplo, em São Paulo, que não teve CPIs instaladas."

Da Redação, com informações do O Estado de S.Paulo