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Nível de emprego industrial no Brasil tem 7ª alta consecutiva

O emprego industrial registrou crescimento de 0,3% de junho para julho, já descontados os efeitos sazonais, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o sétimo resultado positivo consecutivo. Indica a forte recuperação do setor, que foi o mais afetado pela crise exportada pelos Estados Unidos.

Na comparação com julho de 2009, houve expansão de 5,4%, sexta taxa positiva seguida nesta comparação, e a mais elevada desde o início da série histórica. O indicador acumulado no ano chegou a 2,9%, pouco maior que o do fechamento do primeiro semestre (2,5%). Já o acumulado nos últimos 12 meses também melhorou, embora ainda seja negativo: saiu de -1,5% em junho para -0,5% em julho.

Na comparação com julho do ano passado, houve crescimento do emprego em todas as regiões pesquisadas.

Além disso, 14 dos 18 setores contrataram.
Os destaques entre as regiões foram São Paulo (3,9%) e Nordeste (7,7%). Entre os setores, os destaques foram Máquinas e equipamentos (11,7%), Meios de transporte (8,8%) e Produtos de metal (10,5%), num claro sinal de crescimento dos investimentos.

Em julho, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 1,9% em relação ao mês anterior. No confronto com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real subiu 11,2% ante julho de 2009, sétima taxa positiva consecutiva e a maior desde março de 2004 (12,5%), e avançou 5,6% no índice acumulado dos sete primeiros meses do ano.

O indicador acumulado da folha de pagamento nos últimos 12 meses cresceu 1,2 ponto percentual entre junho (0,0%) e julho (1,2%), e assinalou o primeiro resultado positivo desde agosto de 2009 (0,5%).

Com agências