Sávio Hackradt:RN tem mais de 1 milhão de indecisos para o Senado
A eleição 2010 traz a possibilidade de votação em dois candidatos para o Senado Federal no Rio Grande do Norte. Na disputa pela vaga, nomes com estória política no Estado e novos nomes duelam diariamente e brigam voto a voto na reta final da campanha, onde de acordo com as pesquisas ainda existem 1 milhão e 200 mil eleitores indecisos.
Publicado 28/09/2010 10:14 | Editado 04/03/2020 17:08
O candidato lembra que no processo eleitoral, o voto para o Senado é um dos últimos a ser escolhido e segue a ordem de importância: Presidente, Governador, Deputado Federal, Estadual e Senador. “As pessoas ainda vem o senador como uma figura distante”, cita Hackradt.
O próprio Sávio ainda não decidiu o segundo voto para o Senado. “Eu ainda não decidi meu segundo voto, mas ainda vou escolher e vou votar”, afirmou o candidato.
Durante a entrevista, Sávio comentou a descrença dos eleitores em relação a política e os personagens, afirmando que a maioria dos eleitores não querem votar. “A maioria dos eleitores não tem candidato, dizem: não quero votar. A descrença das pessoas com os políticos é real e nesta eleição o eleitor pode decidir se vai manter tudo como está – mesmo descrente – ou vai mudar”, explica.
O candidato também citou as propagandas eleitorais dos candidatos, alegando que da forma com que as imagens aparecem o Rio Grande do Norte parece “a Suíça”. “Parece que o Estado foi transformado na Suíça. Todos disseram que resolveram, mas o fato é que estamos no novo século, no novo milênio e a saúde é um caos, a segurança não funciona. Nos últimos 40 anos só se discutiu isso e os problemas vem se acumulando, mas o Rio Grande do Norte continua votando neles”, frisa.
Sobre a exposição de Lula na propaganda eleitoral de Iberê Ferreira (PSB) foi alvo de criticas por Sávio Hackradt que argumentou que o candidato Carlos Eduardo (PDT) também integra a base lulista no Rio Grande do Norte. “Eu não concordo com a posição de Lula, se fosse eu, apoiaria todos os candidatos. No fundo, houve uma pressão do PSB, sob o comando de Dilma e Lula, para declarar apoio só para o candidato Iberê, o fato que na minha opinião não ajudou muito, mas errar e acertar faz parte do jogo político”, detalha Sávio.