Família Tuma declara 2º voto ao Senado em Netinho de Paula

O candidato ao Senado pelo PCdoB-SP, Netinho de Paula, recebeu o apoio da família Tuma em virtude da série de ataques orquestrada nos últimos dias para prejudicar sua candidatura. Romeu Tuma Jr. ligou para Netinho na tarde desta quinta-feira para prestar solidariedade.

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Depois de informar que a família está muito esperançosa sobre a recuperação de seu pai, o candidato ao Senado pelo PTB, Romeu Tuma, Tuma Jr. disse estar indignado com a campanha sórdida promovida contra Netinho. “É uma prática comum dessas pessoas: agem no desespero e são capazes de qualquer coisa”, declarou o filho de Romeu Tuma.

“Primeiro, a imprensa ‘mata’ meu pai. Agora, a polícia invade a sua casa. Quero que você saiba que o segundo voto de nossa família é seu”, disse ele a Netinho no telefonema.

Netinho desejou pronta recuperação a Tuma e agradeceu o apoio de toda família. O candidato do PCdoB lamentou que ambos tenham vivenciado a agressividade desmedida e a falta de responsabilidade de oponentes e alguns setores da imprensa no decorrer do pleito.

Para Netinho de Paula, a profusão de matérias supostamente isentas contra ele e a campanha de ofensas na web são uma espécie de “bullying” no cenário político. “Esta campanha trouxe à tona um fenômeno novo — o do bullying político, uma perseguição em cadeia que visa a nada mais do que desmoralizar, prejudicar. Foge ao debate político, não discute propostas e é baseada na agressão pessoal.”

Apesar da perseguição que vem sofrendo da grande mídia na reta final da campanha, Netinho cresceu mais três pontos percentuais e lidera a disputa pelo Senado por São Paulo. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (30), o candidato do PCdoB subiu de 36% para 39% das intenções de voto.

Marta Suplicy (PT) – que estava numericamente empatada na liderança na última semana – também oscilou para cima. A petista, companheira de chapa de Netinho, foi de 36% para 37%. Como neste ano os eleitores vão escolher dois senadores, Netinho e Marta seriam eleitos se a votação fosse hoje.

Da Redação, com agências