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Uruguai condena o bloqueio dos EUA a Cuba

O Uruguai se juntou nesta quarta-feira (29) à crescente condenação nos debates da Assembléia Geral da ONU contra o bloqueio dos EUA a Cuba. A denúncia foi feita pelo chanceler uruguaio, Luis Almagro, durante seu pronunciamento no plenário do órgão máximo da ONU na conclusão da 65ª Assembleia Geral.

O ministro disse que seu país rejeitou a ameaça de uso da força contra o terrorismo, e todas as formas de violência e medidas coercitivas contrárias à Carta das Nações Unidas.

Nesse sentido, Almagro ressaltou que seu país “rejeita firmemente” o bloqueio comercial, econômico e financeiro contra Cuba.

Ele acrescentou que o bloqueio é "uma medida unilateral contra não apenas Cuba, mas ao direito internacional e um dos princípios mais importantes da política externa do meu país que é a solução pacífica das controvérsias".

Sobre a participação do Uruguai na Missão de Estabilização da ONU no Haiti e seu papel como coordenador do Grupo de Amigos do país, Almagro afirmou que o Uruguai irá trabalhar para o fortalecimento da capacidade produtiva afetada pelo terremoto de 12 de janeiro.

Ele opina também que "deve ser dada maior ênfase à colocação de mestres, médicos, professores, agrônomos, especialistas em ciência da computação e trabalhadores voluntários para resolver efetivamente os problemas da população do Haiti”.

Ao se referir à reforma da ONU, o chanceler uruguaio destacou a necessidade de um Conselho de Segurança mais representativo e democrático.

“Temos de continuar com sua expansão, mas sem estender os obstáculos históricos contrários ao princípio da igualdade soberana dos Estados, como o direito de veto", disse ele.

Ele também ratificou a aspiração do Uruguai de ocupar uma das cadeiras de membro permanente do Conselho de Segurança para o biênio 2016-2017, já que só desempenhou essa função entre (1965-1966).