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Congresso retoma trabalhos de votação após as eleições

A Câmara volta a se reunir na próxima semana, após as eleições que acontecem no domingo (3), com muitas matérias em pauta para votação. Nove medidas provisórias e o projeto que cria fundo social do pré-sal trancam a pauta de votações e terão prioridade de apreciação. Há previsão de sessões ordinárias na terça-feira (5), quarta e quinta-feira (7). Eventuais segundo turno e o feriado do dia 12 ainda podem prejudicar o quórum nesse reinicio dos trabalhos.

O primeiro item a ser votado é a medida Provisória que abre crédito orçamentário para os Ministérios da Educação e da Integração Nacional, cuja relatora é a deputada Manuela D´Ávila (PCdoB/RS). Como essa Medida Provisória caducará no próximo dia 18, há empenho da base aliada para aprová-la nesta semana.

As duas Medidas Provisórias seguintes, a que cria o Programa Cinema Perto de Você, e a que dá prazo para municípios regularizarem suas dívidas de contribuições previdenciárias com o INSS, também podem ser votada ainda esta semana

Além dessas nove MPs que obstruem a pauta, outras três deverão entrar em pauta, fazendo com que o plenário só volte a ter pauta livre a partir da primeira semana de novembro.

Senado ouve Meirelles

No Senado, o evento de maior destaque na primeira semana após as eleições é a reunião d a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que deve ouvir o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, sobre os fundamentos e a forma de execução da política monetária nacional. A audiência pública está marcada para a próxima terça-feira (5) e será a quarta e última agendada para este ano, de acordo com a Resolução do Senado que prevê a realização de quatro audiências anuais desse tipo, com o objetivo de manter os senadores informados sobre o tema.

Na ocasião, Meirelles apresentará dados do Relatório Trimestral de Inflação do terceiro trimestre de 2010, divulgado nesta semana.

Ele também deve abordar assuntos com a desvalorização do dólar em setembro. O valor da moeda norte-americana caiu, nessa quinta-feira (30), abaixo de R$1,70 e fechou cotado a R$1,692 – menor valor desde 3 de setembro de 2008, quando encerrou a R$1,6780. O dólar comercial voltou assim a cotações anteriores à quebra do banco americano Lehman Brothers, episódio que marcou o agravamento da crise financeira global.

De Brasília
Com agências