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Cesta básica do Dieese sobe em 14 de 17 capitais pesquisadas

O valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em setembro frente a agosto, com destaque para Salvador (3,67%), Rio de Janeiro (3,62%), Vitória (3,39%) e Fortaleza (3,13%).

No sentido inverso, houve redução no preço da cesta em Natal (-1,28%), João Pessoa (-1,13%) e Aracaju (-0,80%). Apesar de um aumento pequeno (1,17%), Porto Alegre continua a ter o maior custo para os gêneros básicos (R$ 243,73). Em São Paulo, onde a cesta subiu 2,30%, chega a R$ 241,08, seguida por Manaus (R$ 228,76), Vitória (R$ 225,35) e Florianópolis (R$ 223,73)

As cestas mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 173,56), João Pessoa (R$ 181,23) e Fortaleza (R$ 185,12).

Variação

No acumulado de janeiro a setembro, houve diminuição no valor apenas em Brasília (-2,80%). Goiânia (14,02%), Recife (12,19%) e Salvador (9,07%) foram as cidades com maior alta nesse intervalo.

Já nos últimos 12 meses, a variação acumulada no período ficou negativa em cinco locais: Brasília (-1,03%), Porto Alegre (-0,87%), Vitória (-0,30%), Florianópolis (-0,24%) e Rio de Janeiro (-0,05%). As maiores elevações foram apuradas em Goiânia (20,06%), Recife (7,72%) e Fortaleza (7,33%).

Mínimo necessário: 2 mil reais

Para estimar o valor do salário mínimo necessário, o Dieese toma por base o maior custo apurado para a cesta básica, e leva em conta a determinação constitucional que estabelece que o piso deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Em setembro, seriam necessários R$ 2.047,58, o que corresponde a 4,01 vezes o mínimo em vigor (R$ 510). Em setembro de 2009, havia sido estimado em R$ 2.065,47, o que representava 4,44 vezes o menor salário de então (R$ 465).

Com agências