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Acidente que soterrou 33 mineiros no Chile completa dois meses

O acidente que soterrou 33 trabalhadores, a 700 metros de profundidade, na Mina de San José, no Deserto de Atacama, no Chile, completa nesta terça-feira (5) dois meses. Os mineiros só conseguiram enviar mensagens de que estavam vivos duas semanas depois do soterramento.

Na segunda (4), o presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou que, no máximo em dez dias, deve ocorrer o resgate. A ideia é resgatá-los até o dia 15. A previsão inicial era apenas em novembro.

Piñera quer que o resgate ocorra logo porque no dia 15 ele inicia uma série de viagens a vários países da Europa. Antes de deixar o Chile, o presidente quer ver concluído o processo de resgate dos trabalhadores. As informações são da rede estatal de televisão chilena, a TVN.

Ontem (4) à noite, Mario Sepúlveda, um dos mineiros soterrados, enviou mensagens à família lembrando que era aniversário dele. Sepúlveda se tornou conhecido por ter participado dos quatro vídeos feitos pelos trabalhadores e divulgados pelas autoridades chilenas. Desenvolto e comunicativo, o mineiro virou uma espécie de símbolo do grupo.

O principal meio de comunicação dos trabalhadores com familiares e autoridades é através de canais que ligam a superfície ao subterrâneo.

Acidente

O acidente foi provocado porque o principal acesso ao túnel da Mina de San José ruiu. As autoridades chilenas monitoram os mineiros 24 horas por dia. Especialistas em saúde, mineração, telecomunicações e segurança dão orientações e acompanham os trabalhadores.

Resgate

No domingo (3), duas máquinas das três perfuradoras pararam de funcionar por problemas técnicos. Mas os especialistas avisaram que serão consertadas até esta quarta-feira (6).

Eles serão retirados por meio de cápsulas – em formato de gaiolas. Assim que forem resgatados, os mineiros vão ser transportados em ambulâncias até o heliporto, construído em área próxima à mina, e levados para um hospital de Copiapó, no Atacama.