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Trabalhadores fazem nova greve na Grécia contra cortes

A Grécia viveu nesta quinta-feira (7) mais um dia de protestos e de uma greve de 24 horas, convocados pelos funcionários públicos, em protesto contra as medidas impostas pelo governo para superar a crise financeira na qual o país mergulhou há dois anos.

A greve provocou cancelamentos e modificações de voos nacionais e internacionais, já que os controladores aéreos participaram da manifestação, entre as 12h e as 16h (hora local).

Os trabalhadores da União de Empregados Civis (Adedy) convocaram a greve, que paralisou também os ministérios, o setor de educação e os hospitais públicos, que mantêm apenas serviços de urgência.

A Adedy conclamou os trabalhadores a recusarem o plano de cortes imposto pela atual administração diante da crise financeira, planos que implicariam na redução de 25 por cento nos salários dos servidores públicos.

Cerca de 750 mil funcionários públicos integram o sindicato, que neste ano chegou a participar dos principais protestos contra o programa desenhado para diminuir o déficit fiscal, levados pelos sindicatos de esquerda.

Os líderes sindicais informam que o pacote de poupança implicou em 2010 a perda de um quarto dos rendimentos dos funcionários públicos.

Em troca da ajuda dos organismos financeiros internacionais, o regime grego aceitou reduzir neste ano o déficit fiscal para até 8,1 por cento do Produto Interno Bruto, de 13,6 registrado em 2009.

O programa de ajustes do governo de Papandreu inclui, entre outros, o aumento de, da idade de aposentadoria e o congelamento dos salários.

Da redação, com Prensa Latina