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Datafolha: Agnelo larga na frente no 2º turno do DF

Candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) saiu na frente no segundo turno da disputa, com 50% das intenções de voto, contra 36% de Weslian Roriz (PSC), segundo pesquisa Datafolha encomendada em parceria pela Rede Globo de TV e o diário conservador paulistano Folha de S. Paulo. Os votos brancos e nulos somam 8%, e 6% dos eleitores estão indecisos.

Se a eleição tivesse sido realizada neste domingo, Agnelo venceria a mulher do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) por 58% a 42% dos votos válidos, que excluem brancos, nulos e abstenções.

A pesquisa revela que os eleitores de Toninho do PSOL, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno com surpreendentes 14% dos votos válidos, tendem a aderir ao candidato petista. Agnelo seria escolhido por 45% dos eleitores de Toninho, enquanto 19% migrariam para Weslian. Outros 24% dos eleitores do candidato do PSOL votariam nulo ou em branco.

O petista tem seu melhor desempenho entre os mais jovens (16 a 24 anos), com 54% das intenções de voto. Weslian é mais popular entre os eleitores acima dos 60 anos: alcança 47% das citações nesse segmento.

Nível de escolaridade

O estudo revela, ainda, que o petista cresce nos segmentos com maiores índices de renda e de escolaridade. Agnelo lidera no grupo com ensino superior completo (65% a 17%) e ensino médio (51% a 36%). Weslian venceria entre os eleitores com ensino fundamental (48% a 40%).

Segundo o instituto, apenas 4% dos entrevistados disseram não ter tomado conhecimento da desistência de Joaquim Roriz, a nove dias do primeiro turno, para lançar Weslian em seu lugar.

Ele renunciou para evitar uma eventual cassação do registro de sua candidatura com base na lei da Ficha Limpa, antes que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidisse sobre um recurso impetrado por ele. O recurso tinha por objetivo anular a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que em setembro barrou sua candidatura.

O Datafolha ouviu 1.120 eleitores nos dias 7 e 8 e a pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral.

Fonte: Correio do Brasil