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Resistência hondurenha rechaça diálogo com governo

A Frente Nacional de Resistência Popular rechaçou, por unanimidade, o diálogo proposto pelo presidente de Honduras, Porfírio Lobo, após advertir que ainda estão no poder as estruturas que apoiaram o golpe de Estado.

"A frente resolve não atender ao convite do regime de fato", disse o dirigente dessa organização, Carlos H. Reyes, ao final de uma assembleia na qual participaram delegados dos 18 departamentos do país.

Vários aradores concordaram que, para iniciar qualquer conversação, é condição indispensável garantir o retorno seguro do ex-presidente Manuel Zelaya e anular os julgamentos iniciados contra ele depois da ruptura institucional.

Juan Barahona, subcordenador da FNRP, insistiu também na necessidade de desmontar toda a estrutura golpista, integrada pelo Ministério Público, a Corte Suprema de Justiça, a cúpula das Forças Armadas e o Tribunal Supremo Eleitoral.

Outra demanda da resistência é julgar os autores civis e militares do sequestro e derrubada de Zelaua, em 28 de junho de 2009, pôr fim às violações dos direitos humanos e permitir o regresso dos exilados.

O FNRP qualificou de fraude o diálogo convocado por Lobo no dia 4 de outubro, para analizar vários assuntos de interesse nacional, entre eles, a convocatória a uma assembleia nacional constituinte. O movimento d eresistência recolheu, em todo o país, mais de 1,3 milhões de assinaturas a fim de exigir reformas na Constituição e o retorno de Zelaya.

Fonte: Prensa Latina