1º ministro da Bulgária diz estar ansioso para receber Dilma
O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, declarou nesta segunda-feira (1º) estar ansioso para receber a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, em uma visita à Bulgária – terra de origem do pai da futura governante. “Espero que suas novas responsabilidades não impeçam sua futura visita, tão desejada na Bulgária”, afirmou Borisov, em mensagem de felicitação pela vitória eleitoral de Dilma.
Publicado 02/11/2010 10:11
Segundo o primeiro-misistro, “a cooperação (entre Brasil e Bulgária) contribuirá ao bem-estar de nossos povos e ao reforço da paz e da segurança no mundo". Na carta enviada a Dilma, ele indicou que as eleições presidenciais no Brasil foram "acompanhadas com enorme interesse na Bulgária". Fotos da ex-ministra criança, jovem e adulta ilustraram as principais reportagens sobre sua trajetória política.
Anteriormente, o presidente búlgaro, Georgi Parvanov, havia cumprimentado Dilma por meio de uma nota, na qual expressou o orgulho do povo da Bulgária por suas raízes e por sua vitória eleitoral. Parvanov também convidou a presidente eleita a visitar o país balcânico.
Ainda no domingo, o principal site de notícias da Bulgária, o Novonite, em inglês, comemorou a vitória de Dilma Rousseff, destacando sua origem. A página publicou várias reportagens sobre a ex-ministra – desde a vitória até a biografia, além de uma matéria sobre os parentes da presidente eleita que vivem na Bulgária. Também foi ao ar uma entrevista com o jornalista Momchil Indzhov, primeiro profissional de imprensa que entrevistou Dilma.
Na biografia publicada, o destaque é para o fato de a presidente eleita vir de uma família de imigrantes. O pai de Dilma era o comunista búlgaro Pétar Rusév (1900-1962), que emigrou nos anos 1930. No Brasil, mudou o nome para Pedro Rousseff, visto que o original era difícil de pronunciar em português. Ele era advogado e empresário da construção civil. A mãe de Dilma, de Minas Gerais, é descrita como professora.
A família se mudou para Belo Horizonte, e o casal teve três filhos: Igor, que é advogado, Dilma e Zana (cujo nome é de origem búlgara Tsana e em português virou Zana), que já morreu. O texto destaca a história política de Dilma como ativista e guerrilheira e conta também que ela teve uma única filha, Paula.
A reportagem termina com o nascimento, em 9 de setembro deste ano, do primeiro neto de Dilma, Gabriel Rousseff Covolo, que nasceu em Porto Alegre (RS). O texto informa ainda que "em meio à campanha presidencial" Dilma viajou para Porto Alegre para o batizado de Gabriel.
Da Redação, com agências