Governo libera R$ 2,6 bilhões para urbanizar favelas do RJ
O Governo Federal liberou, através das obras do PAC 2, com o Ministério das Cidades, cerca de R$ 2,6 bilhões para 91 obras e projetos que incluem a urbanização de favelas do Rio e Região Metropolitana. No dia 16, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, também obteve a aprovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de convênio de R$ 530 milhões para obras de urbanização de favelas.
Publicado 17/11/2010 19:52 | Editado 04/03/2020 17:04
As favelas do Rio beneficiadas pelo PAC 2 são Providência, Mangueira, Chapadão, Batan e as do Complexo da Tijuca. O programa prevê ainda o controle de cheias na Praça da Bandeira e em Nova Iguaçu, obras em encostas, maior abastecimento de água na Zona Oeste e a duplicação da Estação de Esgotos Alegria. O Ministério das Cidades também prevê mais R$ 206 milhões para a construção de casas nessas comunidades. O dinheiro virá do Minha Casa, Minha Vida.
Haverá também a ampliação do fornecimento de água para Seropédica e São Gonçalo. A obra receberá um total de R$ 97,76 milhões. A complementação do sistema Alegria terá R$ 430 milhões.
Serão aplicados R$ 210 milhões em comunidades de Niterói (Grota do Surucucu e Condomínio do Jacaré), Cabo Frio, Caxias, Itaboraí, Macaé, Magé, Mesquita, Petrópolis, Queimados e Teresópolis. Haverá mais R$ 109 milhões para casas.
Investimentos do BID
Segundo acordo fechado com a diretoria do Banco, na sede da instituição em Washington, o BID vai financiar 50% dos recursos e a prefeitura do Rio será responsável pela outra metade. O dinheiro, que deverá estar disponível já a partir do início de 2011, vai beneficiar mais de 100 mil moradores de 20 comunidades, que receberão obras de infraestrutura. Também estão previstas melhorias nos serviços públicos e recuperação de moradias.
O prefeito do Rio apresentou uma proposta para que o BID financie um terço do projeto "Morar Carioca", cujo valor total é de R$ 9 bilhões e prevê a urbanização de 450 favelas. A ideia é que a cada ano, até 2020, o Banco empreste R$ 300 milhões, somando R$ 3 bilhões ao final.
Os técnicos do BID, que chegam ao Rio no próximo mês, também vão analisar os projetos da Transolímpica e da Transbrasil – dois corredores expressos de ônibus articulados que vão, respectivamente, ligar a Barra da Tijuca a Deodoro e percorrer toda a Avenida Brasil.