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TRE derrota promotor e decide que Tiririca não fará nova prova

O promotor Maurício Antonio Lopes, que promove uma implacável e obstinada perseguição pessoal contra o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, sofreu uma nova derrota nesta sexta-feira quando o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo negou os dois mandados de segurança do Ministério Público que pediam uma liminar para que Tiririca fosse submetido a novas provas para mostrar que sabe ler e escrever.

O relator do processo, juiz Flávio Yashell, decidiu submeter a decisão a todo o plenário da corte. A decisão foi unânime. Os juízes afastaram as alegações do promotor de que seu "direito de acusação" foi cerceado.

Encerrada a fase de coleta de provas, o juiz de primeira instância que analisa o caso Tiririca deve proferir a sua sentença na próxima semana, decidindo se o palhaço pode ou não tomar posse.

A Corregedoria do Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar eventuais excessos do promotor.

Deputado federal mais votado do país, com 1,3 milhão de votos, Tiririca foi acusado de falsidade ideológica pelo promotor Maurício Lopes.

Em audiência realizada semana passada no TRE, Tiririca fez um teste para comprovar sua alfabetização e conseguiu realizar as tarefas de leitura e escrita que deram a ele. Mas, segundo o tribunal, ainda não é possível dizer que o humorista foi "aprovado". A decisão cabe ao juiz Aloísio Silveira, responsável pelo caso.

O advogado de Tiririca, Ricardo Vita Porto, afirmou que o promotor não merece credibilidade. Segundo o advogado, Lopes procura obter promoção pessoal.

Com informações da Folha Online