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Troca de disparos eleva tensão militar na Península Coreana

Reproduzindo acusações da Coreia do Sul, as agências noticiosas internacionais informam que nesta terça-feira a artilharia da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) fez disparos contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong e em águas fora da costa oeste da Península Coreana, numa fronteira marítima permanentemente tensa.

Duas pessoas morreram e 13 foram feridas. A população Yeonpyeong está sendo transferida  para os abrigos.

Segundo as agências de notícias, a Coréia do Sul também realizou disparos e a região se encontra em estado de alerta elevado.

O governo da Coreia do Norte afirmou que a Coreia do Sul disparou primeiro no confronto de hoje entre militares dos dois países, numa região de fronteira. Os norte-coreanos alegam que revidaram ao ataque, ao contrário do que foi informado mais cedo por agências de notícias do país vizinho.

Um porta-voz da chancelaria chinesa disse que a China tem acompanhado relatos sobre o suposto ataque e instou as partes envolvidas a tomar atitudes que conduzam à paz e estabilidade.

"Estamos preocupados com a questão e a situação real precisa ser confirmada", disse o porta-voz chinês, Hong Lei. Também a Rússia manifestou a preocupação de que a crise entre os dois lados da Península Coreana leve a uma escalada militar na região.

Regularmente a Coreia do Sul realiza exercícios militares nas proximidades da fronteira marítima, que a Coreia do Norte considera tratar-se de provocações e ameaças.

Com agências

Atualizado às 09 h 17 para acréscimo de informações