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Lei garante preferência ao software livre

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (24) a proposta que dá preferência para softwares livres na contratação de bens e serviços pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios. 

O texto substitutivo elaborado pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP) para a Lei de Licitações (Lei 8.666/93) determina que a administração deve adotar obrigatoriamente a licitação do tipo “técnica e preço”. A proposta estabelece que, adicionalmente, a administração deverá observar a preferência a programas de computador livres e com formatos abertos de arquivos.
 
Segundo a  deputada, “a adoção de software livre aumenta a competitividade da indústria nacional de software, oferecer condições de capacitação para trabalhadores do setor, e diminui o gasto público com o licenciamento de programas”.
 
Segundo ela, a União gasta cerca de US$ 2 bilhões por ano com licenciamento de softwares.
 
O novo texto define o software livre como “aquele que garante a qualquer usuário, sem custos adicionais, a execução do programa para qualquer fim, a redistribuição de cópias, o estudo de seu funcionamento, permitindo a sua adaptação às necessidades do usuário, seu melhoramento e a publicação dessas melhorias, e o acesso ao código fonte”.

Com informações das Agências